O Ibovespa (IBOV) encerrou em alta pela quarta sessão seguida, subindo 0,08% e alcançando 126.267,05 pontos. Na semana, o índice acumulou uma valorização de 1,90%.
O dólar à vista (USBRL) caiu 0,44%, fechando a sessão a R$ 5,4623. Nos últimos cinco pregões, a moeda americana acumulou uma queda de 2,25%, principalmente após o governo reafirmar o compromisso com a responsabilidade fiscal, o que tranquilizou o mercado.
Sem grandes novidades internas, o mercado se manteve atento às questões fiscais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em eventos em São Paulo junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou a estabilidade econômica do país. Lula garantiu que o Brasil não enfrentará uma crise financeira em seu governo devido à sua “responsabilidade”. O ministro acrescentou que está confiante na capacidade do presidente de aliar responsabilidade social, ambiental e fiscal, antecipando um excelente terceiro mandato.
Além das declarações domésticas, o mercado também focou na divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, que teve grande influência nos movimentos do mercado.
Ações no Ibovespa
O alívio nas tensões fiscais internas resultou no fechamento da curva de juros brasileira, beneficiando ações cíclicas sensíveis a juros. Contudo, as maiores altas do Ibovespa incluíram CVC (CVCB3), GPA (PCAR3) e Azul (AZUL4).
Por outro lado, a Petrobras (PETR4;PETR3) recuperou-se no final do pregão. A empresa ajudou o índice a zerar as perdas do dia. Entretanto, a Vale (VALE3) caiu devido à desvalorização de mais de 2% do minério de ferro em Dalian, China.
Exportadoras como Suzano (SUZB3) sentiram a pressão do dólar enfraquecido, ampliando as perdas da sessão anterior e registrando um dos maiores recuos do dia e da semana no Ibovespa.