A Olimpíada de Paris 2024 promete reunir alguns dos maiores atletas do mundo, criando novos heróis, mas não necessariamente novos milionários. Embora ganhar uma medalha olímpica abra oportunidades, a realidade financeira desses atletas muitas vezes depende mais de patrocínios do que de prêmios em dinheiro.
Acontece, mas não é regra: atletas olímpicos mais bem pagos e aqueles que enfrentam dificuldades
Atletas de modalidades populares como ginástica, natação e atletismo enfrentam dificuldades financeiras. No Brasil, por exemplo, os bônus para medalhistas são de R$ 350 mil para ouro, R$ 210 mil para prata e R$ 140 mil para bronze. No entanto, a ausência de ligas profissionais e o intervalo de quatro anos entre as Olimpíadas exigem que os atletas sejam estratégicos para capitalizar sua fama.
Simone Biles, um exemplo raro de estrela olímpica contínua, ganhou cerca de US$ 100 mil (R$ 562 mil) em competições de ginástica em 2023, mas obteve US$ 7 milhões (R$ 39,3 milhões) em patrocínios no mesmo período. A jogadora de badminton PV Sindhu, da Índia, também obteve ganhos através de patrocínios, um fenômeno raro fora das ligas profissionais.
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Estrelas com maiores ganhos
A lista dos atletas olímpicos mais bem pagos em Paris é dominada por jogadores da NBA, golfistas profissionais e estrelas do tênis. Esses atletas são acompanhados de perto pela Forbes devido a seus grandes contratos, prêmios em dinheiro e patrocínios milionários.
Jogadores da NBA: com uma média salarial de US$ 16,2 milhões (R$ 90 milhões) por temporada, os jogadores da NBA são os atletas mais bem pagos na Olimpíada de Paris. LeBron James lidera com US$ 128,8 milhões (R$ 720 milhões) em 12 meses, seguido por Giannis Antetokounmpo com US$ 111 milhões (R$ 620 milhões) e Stephen Curry com US$ 102 milhões (R$ 570 milhões).
Tenistas: Iga Świątek, número 1 do ranking mundial, conta com patrocínios de marcas como Rolex, Porsche, Visa e On, somando US$ 23,9 milhões (R$ 133 milhões). Coco Gauff e Naomi Osaka também se destacam com receitas anuais de US$ 21,7 milhões (R$ 121 milhões) e US$ 15 milhões (R$ 84 milhões), respectivamente.
Golfistas: Jon Rahm lidera entre os golfistas com ganhos de US$ 218 milhões (R$ 1,2 bilhão), seguido por Rory McIlroy e Scottie Scheffler, com US$ 83 milhões (R$ 472 milhões) e US$ 61 milhões (R$ 347 milhões), respectivamente.
Desigualdade no mundo dos esportes
A disparidade financeira entre os esportes é evidente. Enquanto modalidades como futebol masculino, basquete, tênis e golfe oferecem prêmios e salários milionários, muitos esportes olímpicos dependem de patrocínios para sustentar seus atletas.
Tabela com ranking das Olimpíadas
Veja a tabela abaixo, produzida pelo Poder 360: