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Ibovespa fecha em alta e renova recorde com Petrobras e Vale

Ibovespa
(Imagem: divulgação/Ibovespa)
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(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa iniciou a última semana de agosto em alta, renovando o recorde de fechamento ao registrar 136.888,71 pontos nesta segunda-feira (26). A valorização das ações da Petrobras e da Vale, que tiveram forte desempenho no pregão do Ibovespa, impulsionou a alta de 0,94%.

As ações da Petrobras (PETR4; PETR3) se destacaram no pregão do Ibovespa. Elas avançaram com a elevação do preço do petróleo no mercado internacional, impulsionado pelas tensões geopolíticas no Oriente Médio. Além disso, o Morgan Stanley ampliou o otimismo ao elevar a recomendação de compra dos ADRs da Petrobras, projetando um preço-alvo de US$ 20, o que pode gerar um retorno aos investidores.

Outro fator de peso no Ibovespa foi a alta das ações da Vale (VALE3), que se beneficiaram do aumento no preço do minério de ferro. O contrato mais líquido da commodity, com vencimento em janeiro, subiu 3,45%, refletindo a forte demanda e impulsionando o valor da empresa na B3.

Por outro lado, algumas ações tiveram desempenho negativo no Ibovespa. A CVC (CVCB3) liderou as perdas após a gestora WNT reduzir sua participação na empresa, gerando preocupações entre os investidores. A Rumo (RAIL3) também apresentou queda, afetada pela revisão de seus investimentos na Ferrovia do Mato Grosso, o que trouxe incertezas sobre os futuros resultados da companhia.

Dólar

O dólar à vista encerrou o dia em alta, cotado a R$ 5,4928. Sendo assim, o movimento refletiu a cautela do mercado após as declarações de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central. Em evento recente, ele reafirmou a postura conservadora da instituição diante da resiliência da economia brasileira, mantendo todas as possibilidades em aberto para a próxima reunião do Copom.

Os investidores agora aguardam a divulgação dos dados do IPCA-15, uma prévia da inflação oficial, prevista para esta terça-feira (27). Contudo, o indicador será fundamental para avaliar o cenário econômico e as próximas decisões de política monetária.