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PPSA venderá 1,5 milhão de barris de petróleo no mercado spot

PPSA realizará venda spot de 1,5 milhão de barris de petróleo em setembro, incluindo cargas de Atapu, Sépia e Itapu. Comercialização começa em 2024.
PPSA - Petrobras - Petróleo - União - produção industrial
(Imagem: Andre Ribeiro/Agência Petrobras)

A Pré-Sal Petróleo (PPSA) realizará uma nova venda spot no próximo dia 18 de setembro. O objetivo é comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo pertencentes à União. O leilão oferecerá três cargas provenientes dos campos de Atapu, Sépia e Itapu, marcando a primeira vez que a PPSA comercializará petróleo do campo de Itapu. A comercialização dessas cargas está prevista para o último bimestre de 2024, segundo informações da PPSA, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

O mercado spot, conhecido por sua natureza de transações de curto prazo, permitirá que a PPSA negocie os barris conforme a oferta e demanda no momento da venda, com entrega imediata. A PPSA convidará todas as empresas já atuantes no pré-sal para participar, incluindo a PRIO e a Refinaria de Mataripe. Eles basearão os preços ofertados na cotação do Brent, o referencial de petróleo bruto extraído do Mar do Norte e comercializado na Bolsa de Londres.

Neste ano, a PPSA já comercializou duas cargas de 500 mil barris de petróleo cada em vendas spot. A empresa chinesa Cnocc carregou uma das cargas, proveniente do campo de Sépia. A outra carga, do campo de Atapu, foi destinada à Refinaria de Mataripe. Além disso, em julho, a PPSA realizou o 4º Leilão de Petróleo da União na B3, onde vendeu 37,5 milhões de barris de petróleo oriundos dos campos de Mero e Búzios, com entrega prevista para 2025.

A partir de agora, a PPSA passará a divulgar em seu site o preço vencedor dos processos de venda spot, 15 dias após a realização dos carregamentos, trazendo mais transparência ao processo.

Impactos na política energética

Recentemente, uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) autorizou a PPSA a comercializar volumes de gás natural processado da União diretamente no mercado. Atualmente, a PPSA vende o gás natural na saída dos navios-plataforma, o que limita a competitividade. Com essa mudança, a empresa espera ampliar a concorrência e os ganhos para a União.

Tabita Loureiro, presidente interina e diretora técnica da PPSA, destacou que a nova autorização permitirá que a empresa realize, em breve, o 1º Leilão de Gás Natural da União. Contudo, o objetivo é de comercializar a produção de 2025. Ela ressaltou que esta mudança é um marco na construção de um mercado de gás natural mais competitivo no Brasil.

Planos para o futuro

A PPSA planeja aderir ao Sistema Integrado de Escoamento (SIE) de gás natural, composto por gasodutos que interligam as Rotas 1, 2 e 3. Essa adesão possibilitará a comercialização direta do gás natural da União. Além disso, a empresa está preparando estudos, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia e com o apoio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), para avaliar a viabilidade técnica e econômica de um leilão de contrato de longo prazo para o refino do petróleo da União.

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