A população do Brasil foi estimada em 212.583.750 habitantes em 2024, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta estimativa, baseada na contagem de pessoas até 1º de julho de 2024, mostra um aumento de 4,68% em comparação ao Censo de 2022, quando a população era de 203.062.512 habitantes.
Essas novas informações são fundamentais para diversas análises econômicas, sociais e demográficas, servindo também como base para o Tribunal de Contas da União (TCU) na distribuição de recursos através dos fundos de participação dos Estados e municípios. A estimativa atualizada do IBGE reflete as variações na taxa de natalidade e mortalidade, além de outros indicadores populacionais.
Crescimento por regiões e Estados
Entre os Estados brasileiros, São Paulo continua sendo o mais populoso, com 45,9 milhões de habitantes, representando 21,6% da população nacional. Em segundo e terceiro lugares estão Minas Gerais e Rio de Janeiro, com 21,3 milhões e 17,2 milhões de pessoas, respectivamente.
Roraima, com 716.793 habitantes, é o Estado menos populoso, mas registrou o maior crescimento percentual, com uma alta de 12,58% em relação ao ano anterior. O Amazonas também teve um crescimento de 8,62%. Em contrapartida, Alagoas, Rio Grande do Sul e Piauí mostraram os menores índices de crescimento populacional, com 2,95%, 3,19% e 3,20%, respectivamente.
Mudanças futuras na população
Mesmo com o crescimento atual, o IBGE já projeta que a população brasileira começará a diminuir a partir de 2042. Até 2041, a expectativa é que o número de habitantes atinja o pico de 220 milhões. No entanto, em 2042, a tendência será de queda, com a população estimada em 199,2 milhões até 2070.
Essa previsão de declínio populacional reflete mudanças nas dinâmicas demográficas, como o aumento da longevidade e a diminuição das taxas de natalidade, fenômenos que já começaram a ser observados nas estimativas recentes.
Impacto econômico e social
Os números apresentados pelo IBGE são cruciais para o planejamento de políticas públicas e alocação de recursos. A projeção de um eventual declínio populacional pode influenciar decisões governamentais e empresariais, especialmente nas áreas de saúde, previdência social e infraestrutura.
O crescimento populacional desigual entre os Estados também evidencia a necessidade de uma abordagem regionalizada nas políticas de desenvolvimento, considerando as diferentes realidades econômicas e sociais do país. O IBGE continua monitorando as tendências populacionais no Brasil, fornecendo dados essenciais para a construção de um futuro mais equilibrado e sustentável.