Em agosto, a produção de petróleo da União atingiu um novo recorde de 89 mil barris por dia (bpd). Esse volume inclui 84,29 mil bpd provenientes de oito contratos de partilha de produção e 5,14 mil bpd dos Acordos de Individualização da Produção nas áreas não contratadas de Tupi e Atapu.
Por que houve recorde na produção de petróleo da União?
No mesmo período, além da produção de petróleo da União, o gás natural da União também registrou crescimento, alcançando 182 mil metros cúbicos diários, um aumento de 3,8% em relação a julho. As informações são do Boletim Mensal da Produção, divulgado pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Segundo o ministério, o aumento de 4% na produção de petróleo da União em comparação ao mês anterior foi impulsionado pelo retorno operacional da plataforma P-74, no campo de Búzios, após uma parada programada para manutenção. Com esse resultado, a União se consolida como a sexta maior produtora de petróleo do Brasil, com perspectivas de crescimento contínuo nos próximos meses, de acordo com o boletim.
No regime de partilha, a União tem direito a uma parcela da produção de petróleo e gás natural de todos os campos licitados. Atualmente, há 24 contratos assinados nesse regime, sendo que oito estão em operação, garantindo à União uma participação na produção de cada um desses campos. A gestão desses contratos e a comercialização das parcelas pertencentes à União são de responsabilidade da PPSA.
Partilha
A produção total de petróleo da União nos contratos em regime de partilha manteve-se estável em 1 milhão de barris por dia. O campo de Búzios lidera, seguido por Mero e Sépia. Em agosto, a produção de gás natural disponível para exportação foi de 3,97 milhões de m³ diários, sendo Búzios o maior exportador, responsável por 84% desse total. A União teve direito a 118 mil m³ por dia dessa produção de gás.