O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) contará com R$ 142,3 bilhões em 2025 para investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura, conforme orçamento aprovado pelo Conselho Curador do fundo.
Este montante representa um aumento de 1,93% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 139,6 bilhões. A maior parte dos recursos, R$ 126,8 bilhões, será destinada ao setor habitacional, com R$ 123,5 bilhões voltados ao programa Minha Casa, Minha Vida, superando os R$ 121,1 bilhões deste ano.
Além disso, o programa também receberá R$ 12 bilhões em subsídios para descontos nos empréstimos, acima dos R$ 11 bilhões previstos para 2024. Esses subsídios, classificados em outra categoria do orçamento do FGTS, não fazem parte do cálculo de R$ 142,3 bilhões.
Para projetos de infraestrutura urbana, o FGTS destinará R$ 8 bilhões, e para saneamento básico, R$ 7,5 bilhões — um aumento em relação aos R$ 6 bilhões para cada área em 2024.
A única redução para 2025 será na linha Pró-Cotista, voltada ao financiamento habitacional a juros reduzidos para trabalhadores com conta no FGTS. O valor era de R$ 5,5 bilhões, mas passará para R$ 3,3 bilhões, mesmo com o orçamento do FGTS aumentado.
Projeções do orçamento do FGTS para os anos seguintes
O Ministério das Cidades prevê que o orçamento do FGTS será sustentável até 2028. O patrimônio do fundo tem projeção para crescer de R$ 113,3 bilhões em 2025 para R$ 117,9 bilhões em 2028. Porém, mesmo com a nova exigência do STF de corrigir o orçamento do FGTS pela inflação via IPCA, a pasta acredita não apenas no cumprimento da meta, mas também na distribuição anual dos lucros do fundo. Se o cálculo não atingir o IPCA, caberá ao Conselho Curador definir a compensação.
