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Doenças ligadas a alimentos ultraprocessados custam bilhões

Ultraprocessados custam mais de R$ 10 bilhões ao Brasil, com gastos em saúde pública, previdência e perdas econômicas por mortes precoces.
Alimentos ultraprocessados distribuídos em uma mesa.
(Imagem: Designed by Freepik)

Os alimentos ultraprocessados estão no centro de uma discussão que vai além da saúde. Estudos recentes apontam que o impacto financeiro e social das doenças associadas a esses produtos é alarmante. Estima-se que o custo anual relacionado a essas doenças ultrapasse R$ 10 bilhões, considerando gastos com saúde pública e perdas econômicas no país.

O que são alimentos ultraprocessados?

Ultraprocessados são produtos fabricados com ingredientes industrializados, como corantes, conservantes e emulsificantes, que não são comuns em preparações caseiras. Exemplos incluem refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos e alimentos prontos congelados. Esses itens são conhecidos por seu alto teor de açúcar, sódio e gorduras, além de baixo valor nutricional.

Impacto financeiro dos alimentos ultraprocessados

Os custos associados ao consumo desses alimentos dividem-se em três principais categorias:

Custos diretos com saúde pública

O Sistema Único de Saúde (SUS) destina cerca de R$ 933 milhões por ano ao tratamento de diabetes tipo 2, hipertensão e obesidade. Isso representa 25% de todo o orçamento gasto no combate a essas doenças crônicas no Brasil.

Prejuízos previdenciários e absenteísmo

Licenças médicas e aposentadorias precoces geram um impacto adicional de aproximadamente R$ 263 milhões ao ano.

Perdas econômicas devido à mortalidade precoce

A economia perde cerca de R$ 9,2 bilhões por ano com a saída de pessoas em idade produtiva do mercado de trabalho, resultado de mortes ligadas ao consumo de ultraprocessados.

    Mulheres são mais impactadas pelos alimentos ultraprocessados

    Os dados revelam que os custos com obesidade são três vezes maiores para mulheres em comparação aos homens. O público masculino gera os gastos mais elevados no tratamento de diabetes e hipertensão.

    Reflexos na dieta infantil

    Uma das consequências mais preocupantes é a elevada ingestão de ultraprocessados por crianças. Dados mostram que até 30% das calorias consumidas por crianças de 2 a 5 anos vêm desses produtos, destacando a necessidade de estratégias de conscientização e regulação.

    O que pode ser feito?

    Especialistas defendem políticas públicas que desestimulem o consumo de ultraprocessados, como a implementação de impostos seletivos para esses produtos e incentivos fiscais para alimentos in natura. Assim, o país poderia não apenas reduzir custos econômicos, mas também melhorar a qualidade de vida da população.

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