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Tarifas dos EUA impactam dólar e aumentam instabilidade global

O dólar teve uma leve queda, mas incertezas globais e tarifas dos EUA podem mudar isso. Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, destaca que a força do real depende das commodities e do Ibovespa, mas alerta sobre os desafios fiscais no Brasil. A volatilidade do mercado continuará, e decisões econômicas serão cruciais, impactando sua vida financeira e o comércio global.

Nesta segunda-feira (10), o dólar teve uma leve queda de 0,13%, fechando a R$ 5,7860. Segundo Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, essa variação reflete fatores internos e externos. O mercado ainda avalia o impacto das possíveis tarifas dos EUA sobre o aço e alumínio. No Brasil, a alta das commodities e o bom desempenho da bolsa ajudam a sustentar o real“, explica.

O que influenciou o dólar hoje?

No Brasil, o real ganhou força com a alta nos preços do petróleo e do minério de ferro, além do bom desempenho do Ibovespa. Esses fatores ajudaram a valorizar a moeda brasileira, mesmo com o cenário externo instável.

No exterior, os mercados estão atentos às declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a possível tarifa de 25% nas importações de aço e alumínio. Se essa medida for aplicada, pode impactar o comércio global e setores da economia brasileira. No entanto, seu efeito na economia geral pode ser pequeno.

Opinião de Danilo Igliori sobre o dólar e a economia

Danilo Igliori explica que os investidores tentam entender se as tarifas dos EUA serão uma tática de negociação ou se serão aplicadas de fato.

“Se forem implementadas, o impacto no dólar pode ser grande, já que o Brasil tem um comércio relevante nesse setor. Se forem apenas uma ameaça, o efeito deve ser temporário”, afirma.

No Brasil, o Boletim Focus mostrou que a inflação esperada para 2025 subiu para 5,58%, sendo a 17ª alta seguida. Além disso, rumores sobre um possível aumento do Bolsa Família, depois negados pela Casa Civil, trouxeram mais preocupação. Igliori alerta que um aumento nos gastos públicos pode dificultar o trabalho do Banco Central em controlar a inflação.

“O cenário fiscal é um grande desafio para a economia brasileira e pode afetar a confiança dos investidores”, diz.

O que esperar do dólar com as tarifas dos EUA?

A combinação de fatores internos e externos traz desafios para a economia brasileira. Tarifas dos EUA e incertezas fiscais no Brasil podem afetar a cotação do dólar e a estabilidade econômica. Os investidores devem acompanhar esses desdobramentos para entender os impactos no mercado.

“A volatilidade do mercado deve continuar, principalmente por causa da situação fiscal incerta no Brasil e da postura comercial agressiva dos EUA”, conclui Igliori. Embora o dólar tenha caído hoje, as incertezas continuam. As decisões econômicas no Brasil e no exterior vão determinar o futuro da moeda americana em relação ao real.

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