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Epidemia de sobrepeso pode crescer 68% até 2030

A epidemia de sobrepeso no Brasil avança em ritmo alarmante, podendo afetar 119 milhões de adultos até 2030. O crescimento do IMC elevado eleva os riscos de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de pressionar o sistema de saúde. Especialistas alertam que a crise não é apenas individual, mas estrutural, exigindo políticas públicas urgentes para conter o avanço do sedentarismo e a alta exposição a alimentos ultraprocessados. Medidas como taxação de bebidas açucaradas, incentivo à alimentação saudável e programas de combate à inatividade física são fundamentais para frear essa tendência preocupante.
A imagem mostra uma pessoa medindo a barriga de uma pessoa obesa com uma fita métrica para representar a epidemia de sobrepeso.
Epidemia de sobrepeso: Brasil caminha para um futuro obeso. Foto: Canva.

O Brasil está diante de um grave problema de saúde pública: a epidemia de sobrepeso. Estimativas apontam que até 2030, cerca de 119 milhões de adultos brasileiros estarão acima do peso, evidenciando um crescimento alarmante do índice de massa corporal elevado na população. Esse cenário representa não apenas desafios individuais, mas também uma sobrecarga para o sistema de saúde, que precisará lidar com o aumento das doenças crônicas associadas ao excesso de peso.

Crescimento preocupante do sobrepeso e obesidade

Atualmente, 31% da população brasileira já convive com obesidade, mas as projeções mostram que esse número pode crescer significativamente na próxima década. O número de homens com obesidade pode aumentar em 33,4%, enquanto entre as mulheres o crescimento pode chegar a 46,2%. Esse avanço da epidemia de sobrepeso está diretamente ligado a fatores como o estilo de vida sedentário, alimentação inadequada e falta de políticas públicas eficazes.

A crescente presença de alimentos ultraprocessados na dieta dos brasileiros contribui diretamente para o ganho de peso. Além disso, especialistas alertam para a necessidade de incentivar a prática de atividade física regular, uma vez que o percentual de sedentarismo já varia entre 40% e 50% da população.

Veja detalhes de um estudo que aponta o crescimento da obesidade no Brasil:

Impactos na saúde pública e no sistema de saúde

A epidemia de sobrepeso já impacta fortemente a saúde dos brasileiros, sendo um dos principais fatores de risco para diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão e até mesmo câncer. Em 2021, cerca de 60,9 mil pessoas morreram prematuramente devido a complicações associadas ao excesso de peso. Além do custo humano, a pressão sobre o sistema de saúde sobrecarregado também cresce, demandando cada vez mais recursos para tratar essas condições evitáveis.

A necessidade de políticas públicas eficazes

Especialistas defendem a adoção de políticas de prevenção da obesidade para frear o avanço da epidemia de sobrepeso. Medidas como taxação de bebidas adoçadas, restrição à publicidade de produtos não saudáveis para crianças, incentivo a uma alimentação equilibrada e programas para estimular a prática de exercícios físicos são algumas das estratégias que podem contribuir para reverter esse quadro preocupante.

Conscientização sobre a epidemia de sobrepeso e mudanças urgentes

Diante da epidemia de sobrepeso, torna-se urgente conscientizar a população sobre a importância de uma vida mais ativa e de escolhas alimentares saudáveis. A prevenção deve ser prioridade, e isso só será possível por meio de uma ação coordenada entre governo, setor privado e sociedade. Sem essas mudanças, o Brasil poderá enfrentar um futuro em que a obesidade se torne um dos maiores desafios de saúde pública do século XXI.

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