A fábrica da Apple no Brasil pode ganhar importância diante da insegurança tributária causada pelas novas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos chineses. Como cerca de 87% da produção de iPhones ainda ocorre na China, segundo o J.P. Morgan, a Apple busca alternativas mais seguras para sua cadeia global. Nesse cenário, fortalecer a operação brasileira torna-se uma solução estratégica.
Produção da Apple no Brasil reduz riscos e melhora logística
A unidade brasileira da Apple, localizada em Jundiaí (SP) e operada pela Foxconn, monta os modelos iPhone 14, 15 e 16 voltados ao mercado interno. Os modelos Pro, por outro lado, continuam sendo importados. Com isso, a produção nacional permite redução de impostos e maior agilidade logística, já que apenas os componentes chegam de fora.
Além disso, diversificar os centros de montagem ajuda a empresa a lidar com choques globais, como interrupções logísticas e tensões comerciais. Portanto, ao ampliar a fábrica da Apple no Brasil, a companhia reduz sua dependência de um único país produtor.
Fábrica da Apple no Brasil reforça papel regional
Atualmente, a fábrica da Apple no Brasil, administrada pela Foxconn, emprega entre 5.000 e 10.000 pessoas, de acordo com o LinkedIn. Embora a operação se concentre na Apple, ela também presta serviços para outras marcas do setor de tecnologia. Dessa forma, o Brasil consolida sua posição como polo regional de montagem eletrônica.
Desde 2007, o iPhone representa cerca de 55% da receita da Apple. Por isso, qualquer ameaça à sua produção global exige reações rápidas. Enquanto isso, expandir a presença fabril no Brasil pode garantir maior estabilidade e abastecimento local.
Você acredita que a fábrica da Apple no Brasil tem potencial para se tornar um dos principais centros de produção da marca?









