Os royalties do Spotify para artistas brasileiros alcançaram R$ 1,6 bilhão em 2024, marcando o maior valor já pago no país pela plataforma de streaming.
A quantia representa um aumento de 31% em relação ao ano anterior e mostra a força da música nacional no digital. O crescimento foi impulsionado, sobretudo, por artistas independentes, que responderam por mais de 70% do valor total distribuído no Brasil.
Streaming de música no Brasil impulsiona royalties do Spotify
O avanço dos royalties do Spotify para artistas brasileiros está diretamente ligado à evolução do streaming de música no Brasil. Segundo dados da Pro-Música, o mercado fonográfico brasileiro faturou R$ 3,5 bilhões em 2024, com quase 90% da receita vinda das plataformas digitais.
Esses números refletem o crescimento do mercado fonográfico e o impacto direto da distribuição de royalties por meio de serviços como o Spotify. Portanto, globalmente, a empresa pagou mais de US$ 10 bilhões em pagamentos de royalties, sendo o Brasil responsável por menos de 3% do total. Ainda assim, o valor recorde local mostra o avanço da indústria musical brasileira.
Artistas brasileiros no Spotify e a monetização independente
Cerca de R$ 1,1 bilhão dos royalties do Spotify no país foram gerados por artistas independentes. Além disso, esse dado, divulgado por Carolina Alzuguir, diretora de música do Spotify Brasil, reforça a importância da monetização de artistas independentes no mercado de música digital.
Assim, o Spotify for Artists tem contribuído para maior transparência e apoio aos criadores, oferecendo dados de performance e alcance que ajudam na tomada de decisão. Dessa forma, mesmo fora do circuito tradicional, os artistas têm conseguido aumentar a visibilidade e a receita.
Crescimento do streaming no Brasil favorece artistas locais
O crescimento do streaming no Brasil está diretamente ligado à preferência dos brasileiros por conteúdo nacional. Desse modo, segundo a plataforma, 60% dos royalties pagos foram gerados por ouvintes brasileiros e destinados a detentores de direitos locais.
Assim, essa realidade é especialmente relevante em um contexto de desafios para artistas independentes, que enfrentam obstáculos como menor acesso a gravadoras e distribuidoras. A distribuição de royalties, no entanto, tem se mostrado mais equitativa com o uso de plataformas digitais.
Investimentos em música e futuro do mercado fonográfico
Com 268 milhões de assinantes, o Spotify concentra 90% de sua receita em planos pagos. A América Latina representa 23% da base global, e mercados como o Brasil estão entre os que mais crescem.
Além disso, essa tendência abre espaço para novos investimentos em música, com foco no mercado fonográfico brasileiro e em soluções para aprimorar o cálculo de royalties no Spotify. Ademais, para investidores e profissionais do setor, o panorama é favorável, com oportunidades de crescimento sustentável.
Portanto, os royalties do Spotify para artistas brasileiros seguem em alta, impulsionando o setor e consolidando o Brasil como referência na indústria musical global.









