A arrecadação do governo com apostas esportivas avança de forma acelerada em 2025. Segundo dados da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), divulgados em 11 de junho de 2025, foram concedidas 74 outorgas, gerando R$ 2,205 bilhões para os cofres públicos. Cada licença custa R$ 31 milhões e tem validade de cinco anos.
Nesse cenário, a arrecadação do governo com apostas esportivas reflete uma nova fase da economia digital. Além disso, com base em modelos como os do Reino Unido e da Itália, o Brasil consolida um mercado atrativo para investidores.
Arrecadação do governo com apostas esportivas inclui R$ 30,5 mi em taxas
Além das outorgas, a arrecadação do governo com apostas esportivas também inclui R$ 30,5 milhões provenientes da Taxa de Fiscalização da Atividade Lotérica (TFL). Essa cobrança mensal é obrigatória para as operadoras licenciadas e garante recursos para o monitoramento contínuo do setor.
Com isso, o governo fortalece sua capacidade de fiscalização, enquanto amplia o alcance da arrecadação em um mercado antes desregulado. Ainda segundo a SPA, novas concessões devem ocorrer até o final de 2025, o que tende a elevar ainda mais os valores arrecadados.
Recentemente, o caso de Bruno Henrique trouxe à tona fraudes em jogos de apostas esportivas.
Arrecadação cresce e o envidamento do jogador também
A Lei nº 14.790/2023, regulamentada em 2024, instituiu a base legal da arrecadação do governo com apostas esportivas.
No entanto, enquanto a arrecadação do governo com apostas esportivas cresce, também aumenta o número de brasileiros endividados com jogos online, segundo alertas recentes de entidades como o Procon-SP e a Senacon. Por isso, especialistas defendem campanhas de educação financeira e mais transparência nas regras de participação.
Para mais informações sobre o funcionamento do sistema regulatório e a lista das operadoras autorizadas, acesse o site oficial da Secretaria de Prêmios e Apostas, vinculada ao Ministério da Fazenda.