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Prêmio Nobel de Economia destaca inovação e “destruição criativa”

O prêmio Nobel de Economia 2025 reconheceu nesta segunda-feira (13/10), os acadêmicos Aghion, Howitt e Mokyr por pesquisas sobre inovação tecnológica e destruição criativa, base do crescimento econômico moderno.
Medalha dourada do prêmio Nobel de Economia, símbolo do reconhecimento internacional a estudos sobre inovação e crescimento econômico.
Prêmio Nobel de Economia destaca pesquisas que explicam como a inovação tecnológica e a destruição criativa impulsionam o crescimento das nações (Imagem: reprodução)

O prêmio Nobel de Economia de 2025 foi concedido a Philippe Aghion, Peter Howitt e Joel Mokyr por suas contribuições que explicam como a inovação tecnológica e a destruição criativa impulsionam o crescimento das nações.
A decisão da Academia Sueca de Ciências, divulgada nesta segunda-feira (13/10), reconhece pesquisas que conectam avanço científico, produtividade e renovação econômica. O prêmio de 11 milhões de coroas suecas (≈ US$ 1,2 milhão) será entregue em dezembro, em Estocolmo, durante as cerimônias do Nobel 2025.

Entenda o prêmio Nobel de Economia e a destruição criativa

A expressão destruição criativa descreve o processo em que inovações tecnológicas substituem métodos antigos, abrindo espaço para novos setores.

O conceito, formulado por Aghion e Howitt em 1992 e inspirado em em Joseph Schumpeter, que explica o dinamismo econômico como um clico de inovação e destruição criativa, mostra que o crescimento econômico depende da capacidade de gerar inovação contínua, mesmo com rupturas no mercado. Esse modelo explica por que sociedades que estimulam ciência e educação conseguem sustentar o progresso econômico de forma duradoura.

Teorias que moldaram o prêmio Nobel de Economia

Aghion e Howitt criaram o modelo matemático que descreve o ciclo em que empresas que inovam crescem e as que param desaparecem.

Joel Mokyr dedicou sua carreira a mostrar como o progresso tecnológico moldou a Revolução Industrial e impulsionou o desenvolvimento contemporâneo.

Os três pesquisadores consolidaram modelos que demonstram de que forma novas tecnologias substituem as antigas, renovando continuamente o sistema produtivo. Essa dinâmica explica o crescimento sustentado em economias que incentivam a concorrência, a pesquisa e o empreendedorismo. Segundo o comitê do Nobel, as teorias premiadas ajudam a compreender por que países inovadores tendem a manter desempenho superior em longo prazo.

O prêmio Nobel de Economia também ressalta o papel das políticas públicas que incentivam a inovação. O comitê destaca que o crescimento sustentável depende de instituições fortes, ciência e competição aberta, essenciais para difundir conhecimento.

O impacto do prêmio na inovação global

O reconhecimento reforça o papel da inovação como motor da economia moderna. Governos e empresas aplicam os modelos de Aghion e Howitt em estratégias de competitividade e políticas industriais.

Essas teorias influenciam programas da União Europeia e ações de fomento em países emergentes, consolidando a ligação entre tecnologia e prosperidade.

O prêmio Nobel de Economia deste ano reafirma que a inovação tecnológica continua sendo o eixo do progresso humano.
Três décadas depois, as ideias de destruição criativa permanecem centrais para explicar como sociedades se reinventam e crescem ao aceitar a mudança como motor do futuro.

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