O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (10/10) um novo modelo de empréstimos voltado à compra da casa própria e à reforma de imóveis.
O programa, coordenado pelo Ministério das Cidades e pela Caixa Econômica Federal, amplia o acesso ao crédito habitacional para famílias de classe média. Dessa forma, busca reduzir o déficit de moradia no país.
O governo acredita que a medida movimentará o setor da construção civil, gerando empregos e renda e facilitando a compra da casa própria. Além disso, deve ajudar a sanar os desafios que os jovens brasileiros vêm enfrentando para adquirir a casa própria.
Linhas de crédito com juros mais baixos para compra da casa própria
O programa estabelece taxas de juros entre 6% e 8,5% ao ano, variando conforme a renda familiar e a localização do imóvel. Famílias com renda mensal de até R$ 12 mil poderão financiar até 80% do valor da compra da casa própria. Além disso, contarão com prazos ampliados e carência de até seis meses para o início do pagamento.
Além disso, haverá uma linha inédita de crédito para reforma e ampliação de moradias, voltada especialmente a famílias que já possuem casa própria, mas precisam melhorar as condições de habitação. O montante total previsto é de R$ 100 bilhões em crédito até 2026.
Programa busca atender famílias sem moradia a comprar casa própria
Durante o anúncio, Lula afirmou que o governo pretende atender o público que ficou fora dos programas anteriores. “Ter casa própria é o sonho de milhões de brasileiros, e o Estado precisa ser parceiro desse sonho”, disse o presidente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 7,8 milhões de famílias brasileiras não possuem imóvel próprio. Portanto, a compra da casa própria é de um dos maiores desafios habitacionais da última década.
O ministro das Cidades, Jader Filho, destacou que o novo modelo para compra da casa própria é uma forma de “retomar o crédito acessível para famílias de renda média, historicamente excluídas das políticas habitacionais”.
Impacto econômico e social da nova política habitacional
A compra da casa própria é vista pelo governo como uma das formas mais eficazes de combater a desigualdade social. Além de facilitar o acesso à moradia digna, o programa deve impulsionar a construção civil, setor que responde por cerca de 6% do PIB brasileiro.
Especialistas estimam que cada R$ 1 bilhão investido em habitação gera até 40 mil empregos diretos e indiretos. Com isso, a nova política habitacional busca equilibrar inclusão social e desenvolvimento econômico, oferecendo condições reais para que milhares de famílias conquistem a compra da casa própria e movimentem a economia nacional.











