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Real perde valor em comparação ao Peso Argentino em abril

Moeda - Dinheiro - Real - Economia - Reforma tributária - Serviços privados - governo - imposto
(Imagem: Pixabay)

Nos primeiros quinze dias de abril, o real brasileiro sofreu uma desvalorização de quase três vezes mais do que o peso argentino em relação ao dólar. De acordo com dados de mercado, entre 1º e 15 de abril, a moeda brasileira registrou uma perda de 3,59% em comparação com o dólar. O peso argentino teve uma desvalorização de 1,3%.

No início do mês, em 1º de abril, o dólar estava cotado a R$ 5,01. No fechamento do mercado em 15 de abril, a moeda norte-americana subiu para R$ 5,19, seguindo uma trajetória ascendente que persistiu até o dia seguinte, quando encerrou as negociações a R$ 5,27.

Considerando o valor mais recente, o dólar teve uma valorização de 1,24% em relação ao real, alcançando o patamar mais alto desde março de 2023, com um recorde registrado na terça-feira anterior (16).

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Enquanto isso, o peso argentino demonstrou uma desvalorização em menor escala frente ao dólar. No início de abril, um dólar equivalia a 857,12 pesos argentinos, enquanto no encerramento do período analisado, a cotação subiu para 868,25 pesos argentinos.

Os dados revelam que o real acumulou uma desvalorização de 1,11% na semana e de 5,54% no ano. Comparativamente, um peso argentino equivale a US$ 0,0012, mantendo um desempenho mais estável em relação à moeda brasileira, mesmo considerando a inflação recente no país.

Motivos

Os economistas apontam duas razões principais para a queda do real em comparação com o peso argentino. Primeiramente, destacam a preocupação em relação às contas públicas brasileiras. Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou uma meta de déficit zero para 2025, indicando um afrouxamento do superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) anunciado em 2023 e um adiamento do ajuste fiscal para o ano seguinte.

Além disso, os mercados estão instáveis devido à possível resposta de Israel ao recente ataque do Irã. Economistas preveem que tal resposta poderá elevar os preços do petróleo. Assim, pressionando a inflação nos Estados Unidos e incentivando uma fuga de investidores para o dólar, consequentemente desvalorizando o real.

Mercado Financeiro

Segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, o mercado financeiro demonstra uma postura mais pessimista em relação às projeções para os juros até o final de 2024.

De acordo com o relatório, estima-se que a taxa básica de juros (Selic) aumente de 9% para 9,13% até o término deste ano. Já a inflação deve se situar em torno de 3,71%. A nova previsão está ligeiramente abaixo da estimativa registrada na semana anterior, que apontava uma inflação de 3,76%.

Há quatro semanas, as expectativas indicavam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no país, encerraria 2024 em 3,79%.

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