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Brasil mantém 2º maior juro real do mundo

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou, nesta quarta-feira (20), uma redução na taxa Selic de 0,50 ponto percentual, estabelecendo-a em 10,75% ao ano. Este ajuste impactou diretamente o juro real do país, que agora registra 5,90%, conforme dados do Portal MoneYou, mantendo o Brasil na segunda posição do ranking mundial de maiores juros reais, logo atrás do México, que lidera com 7,46%.

Mudanças no Ranking Mundial de Juros Reais

Até o final do ano passado, o Brasil ocupava a liderança desse ranking, com uma taxa real de 6,11%. No entanto, a atualização mais recente posiciona o país logo após o México, refletindo as alterações decorrentes do último corte da Selic. A lista inclui também outras economias como Colômbia, Turquia e Indonésia, destacando-se em um cenário de taxas reais significativas para investidores e economistas.

Entendendo o Juro Real

O juro real, diferentemente da taxa nominal, é ajustado pela inflação prevista para os próximos 12 meses, representando assim a rentabilidade real dos investimentos, descontada a inflação. Esta taxa é crucial para a decisão de onde aplicar recursos, uma vez que indica se um investimento foi capaz de superar a inflação, aumentando o poder de compra do investidor. É um indicador essencial para a análise do desempenho real de ativos financeiros no país.

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Ranking de Juros Reais pelo Mundo

Com uma taxa de 5,90%, o Brasil supera economias como Colômbia (5,85%) e Turquia (5,67%). A lista abrange diversas nações, desde aquelas com taxas reais positivas elevadas até aquelas com taxas negativas, como a Suécia (-0,06%) e o Japão (-1,43%), demonstrando a diversidade das políticas monetárias e econômicas globais.

Taxa de Juros Real

Essa taxa é um elemento importante para os investidores, influenciando diretamente a escolha de investimentos e a estratégia de alocação de recursos. Para a economia brasileira, manter um dos maiores juros reais do mundo tem implicações tanto para o custo do crédito quanto para a atratividade de investimentos no país, impactando decisões de política monetária e fiscal, bem como as expectativas de inflação e crescimento econômico.

O ranking de juros reais por país apresenta as seguintes posições:

  1. México: 7,46%
  2. Brasil: 5,90%
  3. Rússia: 5,87%
  4. Colômbia: 5,85%
  5. Turquia: 5,67%
  6. Reino Unido: 3,79%
  7. África do Sul: 3,17%
  8. Hungria: 3,04%
  9. Estados Unidos: 2,93%
  10. Hong Kong: 2,61%
  11. República Checa: 2,46%
  12. Chile: 2,02%
  13. Portugal: 1,96%
  14. Filipinas: 1,95%
  15. Canadá: 1,93%
  16. Nova Zelândia: 1,70%
  17. Itália: 1,47%
  18. Índia: 1,46%
  19. Israel: 1,45%
  20. Grécia: 1,35%
  21. Dinamarca: 1,28%
  22. Indonésia: 1,27%
  23. China: 1,27%
  24. Alemanha: 1,25%
  25. Holanda: 1,16%
  26. Espanha: 1,16%
  27. Austrália: 1,13%
  28. França: 0,92%
  29. Coreia do Sul: 0,57%
  30. Tailândia: 0,55%
  31. Polônia: 0,44%
  32. Malásia: 0,40%
  33. Áustria: 0,38%
  34. Bélgica: 0,27%
  35. Suíça: 0,15%
  36. Cingapura: 0,01%
  37. Taiwan: 0,00%
  38. Suécia: -0,06%
  39. Japão: -1,43%
  40. Argentina: -42,89%

 

Este ranking destaca a posição do Brasil e do México como os países com os maiores juros reais do mundo, enquanto Argentina apresenta a menor taxa, destacadamente negativa. ​

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