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Grupo israelense vence licitação de R$ 1 bi para venda de blindados ao Brasil

grupo israelense
(Foto: Divulgação/Exército)

O grupo israelense Elbit Systems foi escolhido para fornecer 36 veículos blindados de combate obuseiros ao Exército Brasileiro, com um contrato próximo a R$ 1 bilhão. A competição contou com outros grandes nomes internacionais, incluindo a chinesa Norinco e a francesa Nexter.

Contexto técnico e expectativas

Os veículos blindados obuseiros do grupo israelense, do modelo Atmos, são conhecidos por sua eficiência e já estão em uso em várias nações, como Dinamarca e Colômbia. A assinatura do contrato para o fornecimento das duas primeiras viaturas, em um lote piloto, poderá ocorrer ainda em maio. Se isso ocorrer, essas unidades deverão ser entregues para testes em 2025. Se aprovados, os demais 34 veículos serão contratados em seguida e têm cronograma de entrega escalonado até 2034. O pagamento ocorre ao longo do tempo.

Poder de fogo

Os obuseiros Atmos têm capacidade para disparar projéteis de 155 mm, alcançando distâncias significativas com alta precisão. Este modelo é capaz de realizar até seis disparos por minuto e pode preparar-se para abrir fogo em apenas cinco minutos após posicionamento, um avanço em relação aos modelos anteriores que demoram até 15 minutos. Este poder de fogo elevado e a capacidade de rápida resposta são cruciais para operações modernas, oferecendo suporte efetivo em variados cenários de combate.

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Preocupações

Existe uma preocupação por parte de alguns setores do Exército Brasileiro de que as decisões políticas internacionais, especialmente as críticas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Israel, possam influenciar negativamente o processo de aquisição.

Aspectos financeiros e operacionais

Cada veículo deve custar em torno de US$ 5 milhões. Tendo esse valor como base, a encomenda total de 36 unidades poderá chegar a US$ 180 milhões — quase R$ 1 bilhão pela cotação atual. O Exército brasileiro planeja investir adicionais 15% a 20% do valor do contrato em treinamento e capacitação para operar os novos equipamentos. Essa modernização visa substituir os obuseiros datados da Segunda Guerra Mundial, promovendo maior mobilidade e capacidade de resposta nas operações.

Implicações do offset tecnológico

O contrato exige que a Elbit Systems cumpra com o “offset” tecnológico, que inclui a transferência de tecnologia e a produção de munições no Brasil, potencialmente em parceria com a Imbel, de acordo com a CNN. Esse aspecto visa fortalecer a indústria de defesa nacional e garantir a manutenção e logística dos equipamentos dentro do país.

Impacto e expectativas

Espera-se que essa aquisição não apenas fortaleça o poder defensivo do Brasil, mas também promova a cooperação tecnológica e industrial entre Brasil e Israel no setor de defesa. A continuidade deste projeto pode depender de variáveis políticas e econômicas futuras, mas marca um importante passo na atualização dos recursos militares brasileiros.

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