A primeira sessão de julgamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) com interpretação simultânea em Libras foi realizada nesta segunda-feira, dia 2. A iniciativa ainda contempla todas as demais atividades públicas da Corte.
“Queremos mais do que ampliar a possibilidade de acesso das atividades realizadas no Tribunal. Nosso objetivo é fortalecer a cultura de inclusão e acessibilidade para que iniciativas como essa não sejam vistas como algo excepcional, mas indispensável”, destaca o presidente do TST, Emmanoel Pereira.
Implantação
Após assumir a presidência do TST, em março deste ano, o ministro determinou que todas as atividades públicas da Corte, incluindo as sessões de julgamento, contassem com interpretação de Libras. Assim, houve a contratação de empresas para a função e um cronograma de implementação foi traçado. O investimento mensal no contrato é de R$ 24,3 mil.
Ao longo do mês de maio, a tradução em Libras das sessões ao vivo estará presente nos encontros do Órgão Especial, da Subseção Especializada em Dissídios Coletivos, do Tribunal Pleno, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e da Subseção Especializada em Dissídios Individuais 2.
A partir de junho, a Subseção Especializada em Dissídios Individuais 1 também será integrada ao projeto. Em agosto, o projeto será 100% implementado, com a inclusão de Libras nas oito turmas de julgamento da Corte.
Desde 2019, o Tribunal já contava com interpretação de Libras, mas apenas em cerimônias e em parte dos materiais em vídeo produzidos pela TV TST.