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Senadores aprovam aumento de 1% na contribuição social dos bancos

O Senado Federal aprovou um aumento de 1% na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, elevando a alíquota para 21% entre agosto e dezembro de 2022. A medida gerou debates, com críticas à falta de tempo para análise e preocupações sobre os custos do crédito. Alguns consideram o ajuste necessário, enquanto outros o veem como "extorsão".
Plenário do Senado Federal que aprovou o aumento da CSLL para instituições financeiras.
O governo federal justifica o aumento da CSLL para manter o equilíbrio orçamentário. (Foto: Agência Senado)

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (30) a medida provisória que eleva por um período a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para as instituições financeiras. O aumento da CSLL, previsto na MP 1.115/2022, determina que, entre 1º de agosto e 31 de dezembro de 2022, os bancos passarão a pagar 21% da CSLL, contra os 20% anteriores. Corretoras de câmbio, seguradoras e companhias de capitalização também terão suas alíquotas ajustadas de 15% para 16%. A medida segue agora para promulgação.

Impactos financeiros e objetivos do aumento da CSLL

O governo federal justificou o aumento da CSLL como uma forma de manter o equilíbrio orçamentário. Segundo estimativas, a arrecadação extra até o final de 2022 será de R$ 244,1 milhões. Regida pela Lei 7.689/1988, a CSLL é destinada ao financiamento da seguridade social e já havia passado por ajustes temporários em 2021, quando sua alíquota foi elevada a 25% para alguns setores.

Discussões e críticas durante a aprovação

A medida foi aprovada em votação simbólica no Senado, mas não sem gerar debates acalorados. Parlamentares, como Jean Paul Prates (PT-RN), chegaram até a criticar por falta de tempo para uma análise aprofundada do aumento da CSLL. Caso a MP não fosse votada a tempo, ela perderia validade em 7 de setembro.

Enquanto isso, senadores como Wanderlan Cardoso (PSD-GO) defenderam o ajuste, afirmando que a medida é proporcional às altas tarifas bancárias. No entanto, Zenaide Maia (Pros-RN) foi resistente à medida, classificando como “extorsão” os custos cobrados pelas instituições financeiras.

Equilibrar carga tributária

O aumento da CSLL aprovado pelo Congresso busca reforçar o orçamento público, mas também expõe o desafio de equilibrar carga tributária e justiça social. Agora, após a promulgação, resta acompanhar os desdobramentos e avaliar o impacto econômico da medida.

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