Alguns fabricantes de veículos estão com fábricas paradas por consequência da falta de peças ou dificuldade dos funcionários chegarem. Isso se deve aos bloqueios em estradas feitos por caminhoneiros, que protestam contra a vitória do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou o atual presidente, Bolsonaro nas eleições de domingo.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), há fábricas de automóveis, caminhões, ônibus e de máquinas agrícolas paradas ou com produção reduzida, sem componentes ou funcionários que não conseguem chegar aos ambientes de trabalho.
A associação aponta que a fábrica da Peugeot Citroën, do grupo Stellantis, em Porto Real (RJ) não teve operações na segunda e terça-feira. A unidade emprega 1,8 mil trabalhadores que, em sua maioria, vão ao trabalho em ônibus fretados. Barrados na estrada, eles não conseguiram chegar ao complexo no sul fluminense, colocando, consequentemente, a empresa em uma crise sem previsão de término. A Renault, de São José dos Pinhais (PR) e a Hyundai, em Piracicaba (SP) também enfrentam dificuldades.

								
											








