O presidente eleito, Lula (PT), deve encontrar um ambiente favorável à reforma tributária no Congresso, com disposição de partidos de centro e centro-direita a se juntarem à base governista na aprovação das mudanças.
O partido do novo presidente considera que a Reforma Tributária tem que ser uma das primeiras bandeiras do governo eleito no Congresso, até para amenizar o impacto da PEC da Transição que tira R$ 145 bilhões do teto de gastos e autoriza R$ 23 bilhões em investimentos fora do limite, além de outras medidas.
A PEC 45, de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), prevê a substituição de cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, o estadual ICMS e o municipal ISS) pela ideia do imposto sobre bens e serviços (IBS). A PEC 110, do Senado, transforma nove tributos (IPI, IOF, PIS, Pasep, Cofins, Cide-Combustíveis, Salário-Educação, ICMS e ISS) em um IBS.
Mas, a equipe econômica de Lula acredita que a alíquota única enfrente resistência no Congresso, e a PEC seja desidratada. Membros da pasta, porém, ainda estudam alternativas.
