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CVM intensifica investigações sobre crise da americanas

A empresa busca uma solução sustentável para a continuidade de suas operações em negociações com seus credores financeiros.
Foto: Divulgação
A empresa busca uma solução sustentável para a continuidade de suas operações em negociações com seus credores financeiros.
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A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a abertura de quatro novos processos para investigar a crise na Americanas. A empresa solicitou recuperação judicial recentemente após identificar inconsistências contábeis em seus balanços.

Dois desses processos têm como objetivo investigar possíveis irregularidades nas auditorias realizadas pela KPMG e PwC, responsáveis pela avaliação dos balanços da Americanas nos últimos anos. A KPMG auditou a empresa em 2017 e 2018. No entanto, a PwC assumiu as auditorias de 2019 a 2022; dessa forma, houve uma transição significativa de auditoria entre essas duas firmas. Ambas as empresas afirmaram, por meio de suas assessorias de imprensa, que não comentam casos específicos por motivos de sigilo profissional.

Análise de Denúncias

As investigações sobre a crise da Americanas também incluem a análise de denúncias recebidas pelos canais de atendimento da CVM, que incentivou delações anônimas sobre o caso. As auditorias examinarão minuciosamente as informações financeiras divulgadas ao mercado para assegurar sua credibilidade.

Ações de Investidores Minoritários

A PwC já enfrenta ações judiciais movidas por investidores minoritários, que alegam perdas após a revelação das inconsistências contábeis. A crise da Americanas continua a se desdobrar, com um total de oito processos e dois inquéritos administrativos abertos até o momento. Estes últimos visam apurar o uso de informações privilegiadas na venda de ações e possíveis irregularidades contábeis na empresa.

A CVM, no entanto, ainda não forneceu mais detalhes sobre as investigações em curso. O avanço nas investigações sobre a crise da Americanas reflete a seriedade da autarquia em esclarecer os fatos. A abordagem é clara e objetiva. A prioridade é proteger os investidores envolvidos, garantindo que todas as informações sejam devidamente apuradas e tratadas com a transparência necessária.