A decisão de tornar-se um Microempreendedor Individual (MEI) pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a possibilidade de redução de impostos e a obtenção de benefícios previdenciários. No entanto, essa escolha também pode implicar na perda de acesso a certos programas sociais.
Para se registrar como MEI, um dos critérios chave é que o faturamento anual do negócio não deve exceder R$ 81 mil. Além disso, o MEI não pode ter participação em outra empresa ou empregar mais de um funcionário. Esta categoria é uma opção viável para aqueles que já têm um emprego formal, mas desejam legalizar uma atividade secundária.
Um aspecto importante a considerar é a interação entre o status de MEI e outros benefícios sociais. Indivíduos que recebem benefícios como o seguro-desemprego ou o Bolsa Família podem enfrentar a descontinuação desses programas ao se formalizarem como MEI. Isso se deve às políticas que regem esses benefícios, que muitas vezes são incompatíveis com a renda gerada por uma empresa formalizada.
No que diz respeito aos aposentados do INSS, a situação é um pouco diferente. Alguns tipos de aposentadoria permitem que o beneficiário inicie um negócio como MEI. No entanto, é crucial notar que os aposentados que optam por essa via não têm direito a acumular uma segunda aposentadoria pelo INSS, embora possam ter acesso a outros benefícios previdenciários.
Em resumo, a escolha de se tornar um Microempreendedor Individual envolve uma análise cuidadosa das vantagens, como a redução de impostos, e das possíveis restrições, especialmente em relação a outros benefícios sociais ou previdenciários. É essencial que os interessados compreendam totalmente as implicações dessa decisão em seu contexto específico.