Em dezembro de 2022, a ExxonMobil inaugurou uma das maiores usinas de reciclagem química de plásticos difíceis de reciclar na América do Norte, em Baytown, Texas. A nova instalação tem capacidade para processar 36.000 toneladas métricas de plásticos por ano. No entanto, críticos ambientalistas afirmam que essa tecnologia não resolve a necessidade urgente de reduzir a produção de plástico e pode ser uma distração perigosa.
Defensores do clima alertam que plantas como essa geram poluentes perigosos e fornecem cobertura para gigantes do petróleo continuarem produzindo milhões de toneladas de novos produtos plásticos a cada ano.
A técnica utilizada pela fábrica da ExxonMobil é a pirólise, que consiste em decompor o plástico em seus blocos de construção moleculares para produzir novos plásticos, combustíveis sintéticos e outros produtos.
Embora essa técnica seja capaz de lidar com mais tipos de resíduos plásticos do que algumas outras tecnologias de reciclagem química, os críticos apontam que ela tem impactos ambientais significativos.
As operações de pirólise requerem grandes quantidades de energia para operar, consomem grandes volumes de água e geram resíduos perigosos. Além disso, a pirólise não pode ser reciclada novamente.
Embora a ExxonMobil planeje construir outras usinas de reciclagem química ao redor do mundo, a empresa enfrenta críticas contínuas de ativistas ambientais.
A empresa está atualmente avaliando locais em Louisiana, Illinois, Bélgica, Cingapura e outros lugares, com o objetivo de ter capacidade de reciclagem química suficiente para processar cerca de 450.000 toneladas de plástico por ano até o final de 2026.