Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Recompra de ações atinge recorde em 2022

Imagem: Pixabay

No ano de desvalorização das bolsas de valores em todo o mundo, as empresas de capital aberto realizaram recompras de ações em níveis nunca antes vistos. De acordo com dados da gestora Janus Henderson, as companhias gastaram US$ 1,31 trilhão (R$ 6,48 trilhões) para adquirir seus próprios papéis, um aumento de 22% em relação a 2021.

A recompra de ações é uma estratégia utilizada pelas empresas para remunerar seus acionistas, semelhante à distribuição de dividendos. Ao recomprar seus próprios papéis e cancelá-los, a empresa aumenta a fatia de participação dos acionistas sem que eles precisem gastar mais por isso. Além disso, a distribuição futura de dividendos será dividida entre um número menor de ações, resultando em uma remuneração proporcionalmente maior para os acionistas.

As recompras de ações também podem ser usadas pelas empresas como forma de remunerar seus executivos ou manter os papéis adquiridos em caixa para oportunidades futuras de aquisição. Nos últimos dez anos, o valor das recompras de ações triplicou, enquanto os dividendos aumentaram 54%, de acordo com dados da gestora.

Embora os motivos que levam as empresas a realizar recompras de ações sejam variados, o anúncio desse movimento costuma ser bem recebido pelos investidores. Ele sinaliza que a empresa considera suas ações subvalorizadas em relação ao seu potencial de valorização.

Ao contrário da distribuição de dividendos, que é tributada na maioria dos países (exceto no Brasil), as recompras de ações não estão sujeitas a impostos. Essa característica também contribui para a atratividade dessa estratégia para as empresas.

O aumento significativo das recompras de ações em 2022 reflete a busca das empresas por maneiras alternativas de remunerar os acionistas em um contexto de desvalorização das bolsas de valores e incertezas nos mercados financeiros.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas