Um dos perfis procurados para ser inseridos no mercado de trabalho, mas estão aquém das expectativas das rotinas produtivas laborais, a geração ‘Z’ demonstra atitudes e comportamentos considerados incompatíveis no comparativo com perfis de outras faixas-etárias. Levantamento realizado pela consultoria de RH e outsourcing EDC revela que dos 328 brasileiros ouvidos, pelo menos 12,50% daqueles que estão com 18 até 25 anos não cumprem o expediente conforme o que foi estabelecido: o início das atividades começa depois do horário acertado e o fim da jornada antes do combinado.
Em caso de surgimento de trabalho de última hora no fim do expediente, 4,35% disseram que não cumprem com suas obrigações nesse período, deixando a atividade para ser feita por outro colega de empresa. Já em relação ao exercício prático nas funções contratadas, 25% dos entrevistados disseram que os integrantes da geração Z fazem o que foi combinado, porém, nada além disso.
No comparativo com a geração anterior, definida como millenials (nascidos entre 1981 e 1996), o nível de engajamento tem uma enorme queda: apenas 1% dos entrevistados com 35 e 40 anos revelaram que não fazem tarefas recebidas no final do expediente, enquanto 3% não cumprem a jornada de trabalho previamente estabelecida. Outro detalhe é que 16% desse público prefere “passar do horário” com objetivo de concluir o seu trabalho, não deixando nenhuma tarefa para o dia útil seguinte.
Porém, esses dados não analisaram se os profissionais da geração Z são melhores ou piores que os de outras gerações. Daniel Campos, CEO da EDC Group preferiu destacar as qualidades desses jovens.
“Os trabalhadores da geração Z são criativos e tendem a responder bem em grupos com profissionais de idades diferentes”, salientou.