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Mercado de Fusões e Aquisições Brasileiro registra queda de 33% no Primeiro Semestre de 2023

No primeiro semestre de 2023, o mercado de fusões e aquisições no Brasil apresentou uma queda significativa de 33% no número de transações em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do relatório mais recente do TTR Data. Durante esse período, foram registradas 868 transações, movimentando um valor total de R$ 91,4 bilhões.

A análise do relatório revela que 43% das transações divulgaram seus valores, evidenciando um cenário de incertezas e ajustes no mercado. Além disso, 89% das operações já foram concluídas, demonstrando a agilidade nas negociações.

No segundo trimestre de 2023, foram realizadas 416 fusões e aquisições, totalizando R$ 56,6 bilhões. O setor de Internet, Software & IT Services se destacou como o mais ativo nesse período, com um total de 186 transações, representando uma redução de 26% em comparação com o mesmo período de 2022. Em segundo lugar, está o setor de Business & Professional Support Services, com 140 operações, seguido pelo setor de Industry-Specific Software, com 118 transações.

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Os Estados Unidos se mantiveram como o principal destino de investimento das empresas brasileiras, registrando 15 transações no valor total de R$ 1,2 bilhão, seguidos pelo Chile, com seis operações. Juntos, os Estados Unidos e o Reino Unido lideraram os investimentos no Brasil, com 72 e 26 transações, respectivamente.

As empresas norte-americanas que adquiriram negócios brasileiros enfrentaram uma queda de 45% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As aquisições estrangeiras nos setores de Tecnologia e Internet também apresentaram uma redução de 36%.

No que diz respeito aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital, houve uma diminuição de 5% nos investimentos em empresas brasileiras até junho. Em relação ao Private Equity, foram contabilizadas 45 transações, totalizando R$ 12,6 bilhões no período, representando uma queda de 15% no número de operações em comparação com o mesmo período de 2022. No entanto, o valor mobilizado registrou um crescimento de 3%.

No âmbito do Venture Capital, foram realizadas 250 rodadas de investimento, movimentando um capital de R$ 4,8 bilhões, resultando em uma queda de 49% no número de transações. No segmento de Asset Acquisitions, foram registradas 106 transações, totalizando R$ 9,6 bilhões até o segundo trimestre, o que representa uma diminuição de 7% no número de operações em relação ao mesmo período do ano anterior.

Uma das transações em destaque no segundo trimestre de 2023 foi a aquisição da MMC Brasil pela Suzano, no valor de US$ 175 milhões. Essa operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios Mattos Filho e Pinheiro Neto Advogados.

O relatório do TTR Data também apresenta os rankings de assessores financeiros e jurídicos. Em relação ao número de transações em 2023, o BTG Pactual lidera com 27 operações, enquanto o Bank of America se destaca em valor, com um total de R$ 17,8 bilhões. No campo dos assessores jurídicos, o escritório Bronstein Zilberberg Chueiri & Potenza Advogados lidera em número de transações, com 37 operações, enquanto o Mattos Filho lidera em valor, totalizando R$ 26,4 bilhões.

Os dados refletem o panorama desafiador do mercado de fusões e aquisições no Brasil no primeiro semestre de 2023, exigindo dos investidores e empresas estratégias inovadoras e adaptativas para se destacarem nesse cenário em constante evolução.

Segundo o empresário Jackson Pereira Jr., articulista de negócios do Economic News Brasil, analisando os números  do primeiro semestre de 2023 no mercado brasileiro de fusões e aquisições, sou otimista em relação ao segundo semestre. Existem três motivos que me levam a acreditar em uma melhora significativa nesse período.

“O primeiro motivo é a expectativa de queda na taxa Selic. Caso essa redução ocorra conforme previsto, teremos um ambiente de negócios mais favorável, com condições financeiras mais atrativas para investimentos e transações de fusões e aquisições. Além disso, o andamento da reforma tributária é um fator que pode impulsionar o mercado. Uma reforma efetiva e simplificadora dos impostos pode reduzir a burocracia e os custos tributários, tornando o Brasil um país mais atrativo para investimentos e estimulando as transações no setor”, disse Pereira Jr.

Por fim, para o empresário, a divulgação dos primeiros balanços das empresas, especialmente das companhias de capital aberto, trará mais clareza sobre a situação financeira das organizações. Esses resultados são essenciais para que investidores e tomadores de decisão possam avaliar o desempenho das empresas e identificar oportunidades estratégicas de fusões e aquisições.

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