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Expoente do mercado da moda, Antônio Rabelo tem livro lançado pela Editora Senac Ceará sobre sua vida

Com previsão de lançamento em 2024, a Editora Senac Ceará já está trabalhando em uma publicação voltada para a arte e a vida do designer de joias, artesão e artista plástico de Quixeramobim, Antônio Rabelo. Em 2022, o seu ateliê foi transformado em Museu Orgânico pelo Sesc, o primeiro no Sertão Central, em reconhecimento ao trabalho e à missão de Rabelo; que também foi convidado a expor suas joias durante a Mostra Sesc Cariri de Culturas, em 2023.

O diferencial nas criações de Antônio Rabelo é a inspiração no sertão, que se observa desde os traços até o uso de matérias-primas da caatinga como turmalina, água-marinha, citrino, berílio, espinhos de mandacaru e espinhos de cactos nativos. Além do lançamento das coleções de joias, Rabelo se dedica a ensinar seu ofício para as próximas gerações, perpetuando assim a produção artesanal e a valorização da cultura regional em seu Museu Orgânico.

À frente da produção da publicação está o consultor e editor de moda, diretor criativo e de conteúdos da Radar – Inteligência e Projetos de Moda, Eduardo Motta. O escritor assina também os livros Meu Coração Coroado – Mestre Espedito Seleiro (Editora Senac Ceará), A História do Calçado no Brasil e O Lugar Maldito da Aparência. Nascido em Minas Gerais, Eduardo vive no Rio Grande do Sul e realiza trabalhos por todo o país, incluindo consultoria para o Plano Diretor de Moda do Núcleo Nordeste do Senac e realização de mentorias para o concurso Jovens Criadores Senac, no Ceará.
Para o desenvolvimento do projeto, ele está trabalhando apenas com colaboradores do Ceará. Uma equipe que envolve fotógrafo, modelo, assistentes, especialista em maquiagem, cabelo e luz participou da realização de imagens para o livro, neste mês, em Quixeramobim. O editorial envolveu ainda cinco criadores contemporâneos de moda do Estado: as marcas David Lee, Marina, Bitu, Catarina Mina, Caio e Patú entraram em conexão com as joias de Antonio. Também são do Estado o designer Érico Gondim, que está fazendo o design do livro, e a equipe da editora.

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“Ao narrar a vida e a arte do designer de joias do sertão, o livro se debruça sobre o processo criativo, as fontes de inspiração, técnicas e materiais, mas não apenas isso. A obra fala sobre a valorização da cultura regional e do reconhecimento de um criador multifacetado como é Antônio Rabelo. Acredito que a publicação vai encantar a todos aqueles que se interessam ou atuam nas áreas de design, moda, artes e cultura”, destaca a gerente da Editora Senac Ceará, Denise de Castro.

ARTIGO: Design Contemporâneo no Sertão Central
Por Eduardo Motta

As relações materiais e simbólicas que o trabalho de Antônio Rabelo estabelece com a cultura local, cearense e nordestina e, de maneira mais abrangente, com um retrato do Brasil, são de extrema sensibilidade. Além disso, são relações oportunas pelas questões que levantam ao deslocar o debate da contemporaneidade do design para uma produção realizada no Sertão Central do Ceará.

Estamos vivendo um tempo em que a criação vem de todos os lugares, ao mesmo tempo. A descentralização e o desmonte de imperativos ditados por centros de legitimação da produção, aqueles em que se estabeleceram mecanismos de divulgação, exibição e comercialização em moldes tradicionais, é um fato incontestável.

Antônio é a prova viva disso. Ao mesmo tempo em que envereda pelas trilhas da região em busca de materiais e volta dessas expedições com soluções inventivas, como o uso do espinho de xique-xique em joias sofisticadas, ele discorre sobre Inteligência Artificial, elabora sobre a poética da sua criação e compartilha valores profundamente éticos e humanistas com alunos, clientes e interessados em geral.

A ideia do livro surgiu da cabeça e da sensibilidade do presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Luiz Gastão. Em visita ao local de trabalho do joalheiro, na época contemplado para transformar-se em um dos Museus Orgânicos do Sesc e hoje em pleno funcionamento, ele se encantou com a obra e também com os relatos do artista.

Sendo assim, posso adiantar que a publicação está me levando a aprofundar os estudos sobre a tradição oral no Nordeste, considerando que o Antônio, que gosto de definir como um extraordinário “narrador de si próprio”, comunga dessa tradição com uma fala rica, destravada e musical. Meu trabalho é deixar que a voz dele chegue até o leitor.

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