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Mercado Livre amplia parcerias com varejistas estrangeiros

Diante das recentes flutuações no regime de tributação do comércio eletrônico, o Mercado Livre, líder em e-commerce na América Latina, sinaliza uma possível expansão de parcerias com varejistas estrangeiros. Fernando Yunes, encarregado das operações brasileiras da plataforma, afirma que, mesmo que ocorra um aumento nos impostos sobre produtos importados, o cenário atual ainda se apresenta como vantajoso para a incorporação de mais empresas internacionais na plataforma.

Com o advento das novas normas fiscais, que influenciam diretamente a importação de produtos por indivíduos, Yunes mostra otimismo ao enfatizar que a atual alíquota do ICMS de 17% favorece os produtos importados, o que poderia catalisar uma maior presença de comerciantes estrangeiros na plataforma, trazendo uma ampla gama de produtos aos consumidores brasileiros.

Yunes não omite sua preferência por uma isonomia tributária que beneficie igualmente comerciantes nacionais e internacionais. Conforme publicado pelo Estadão, o executivo critica a atual isenção do imposto de importação para empresas globais que aderem ao programa Remessa Conforme, uma iniciativa do Ministério da Fazenda que visa normatizar o comércio digital de produtos importados, argumentando que tal isenção contradiz o princípio de isonomia e beneficia desproporcionalmente os vendedores internacionais.

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No que tange ao investimento, o Mercado Livre delineia planos ambiciosos, alocando uma verba substancial de R$ 19 bilhões no Brasil durante este ano, que será distribuída entre logística, tecnologia e estratégias de marketing, embora os detalhes precisos deste investimento permaneçam reservados. A plataforma também expandiu sua frota aérea, aumentando para um total de oito aeronaves, intensificando assim sua capacidade logística.

A percepção sobre o programa Remessa Conforme no setor varejista tem moderado, indicando uma possível evolução que busca equilibrar a carga tributária entre empresas que comercializam produtos importados online e comerciantes nacionais. Um estudo recente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), em colaboração com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), lança luz sobre as discrepâncias na carga tributária entre produtos nacionais e importados, apontando para uma necessidade de revisão e ajuste na estrutura tributária vigente.

Em um momento de transformação no cenário tributário do comércio eletrônico, a posição do Mercado Livre reflete uma adaptabilidade e uma busca contínua por crescimento e expansão, sintonizando-se com as nuances das políticas fiscais atuais.

(Foto: Mercado Livre/Divulgação)

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