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Cúpula do G20: Lula pressiona países ricos por ação no clima

G20 bandeiras
Foto: G20.org/Divulgação

Os países de economia mais robusta, que possuem uma parcela de culpa histórica no agravamento das mudanças climáticas, foram instados a arcar com custos significativos na luta contra esse problema. Essa foi uma das principais mensagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a inauguração da Cúpula do G20, ocorrida neste sábado (9). A reunião integrou a sessão intitulada “Um Planeta Terra” dentro do evento realizado em Nova Déli, Índia.

Lula ilustrou a urgência da situação ao mencionar que as mudanças climáticas já estão afetando o estado do Rio Grande do Sul, com a passagem de um ciclone que deixou desalojados e vítimas fatais. Ele ressaltou que os efeitos das mudanças climáticas impactam de maneira desproporcional os grupos mais vulneráveis, incluindo os menos afortunados, mulheres, povos indígenas, idosos, crianças, jovens e migrantes.

De acordo com o último balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 41 mortes foram confirmadas, e o número de desaparecidos aumentou para 46 pessoas. O governo estadual estima que mais de 120 mil pessoas tenham sido afetadas. Lula enfatizou que a falta de comprometimento das nações mais ricas resultou em uma dívida que se acumulou ao longo de dois séculos. Ele também lembrou que, desde a Conferência das Partes (COP) em Copenhague, em 2009, os países desenvolvidos prometeram fornecer anualmente 100 bilhões de dólares em financiamento climático adicional aos países em desenvolvimento, uma promessa que nunca se concretizou.

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Estado de Emergência Climática
Lula alertou para a falta de compromisso global com o meio ambiente, que culminou em uma “emergência climática sem precedentes”. Ele enfatizou que, se medidas urgentes não forem tomadas, os impactos serão irreversíveis. Seu discurso durante o evento enfatizou que o aquecimento global está alterando os padrões de chuvas e elevando o nível do mar, resultando em secas, enchentes, tempestades e incêndios mais frequentes, que ameaçam a segurança alimentar e energética.

O presidente também criticou a tendência dos países mais ricos de transferir responsabilidades para as nações do hemisfério Sul. Ele argumentou que não será suficiente para o mundo desenvolvido se vangloriar de suas reduções nas emissões de carbono nas futuras COPs se a transferência de responsabilidades para o Sul Global continuar.

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