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Economista prevê dólar a 4,70 em 2024 com crise nos EUA

Foto: Freepik

Enquanto o dólar opera quase estável, o mercado financeiro está atento às pistas sobre o rumo da taxa de juros nos Estados Unidos. A expectativa é que os dados de inflação na próxima semana forneçam maior clareza sobre a taxa de câmbio nos próximos meses. O economista André Perfeito prevê estabilidade do dólar até o final de 2023, mas projeta uma queda a partir de 2024, podendo chegar a R$ 4,70.

Ontem(08), o dólar registrava apenas um aumento de 0,01%, atingindo R$ 4,9833, caminhando para encerrar a semana com um aumento de 0,88% em relação ao real. Esse movimento é uma reação aos dados do mercado de trabalho norte-americano divulgados recentemente. Além disso, os investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) na próxima semana.

Projeções para 2024

De acordo com as projeções, o Boletim Focus indica que a expectativa é de que a taxa de câmbio permaneça no mesmo patamar atual, em torno de R$ 4,98, até o final deste ano. No entanto, para 2024, a previsão é de um aumento para R$ 5.

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André Perfeito, por sua vez, acredita que há espaço para uma apreciação do real ao longo do próximo ano, estabilizando-se em R$ 4,70. Ele destaca que a curva de juros nos EUA e a iminência de uma crise nesse mercado são fatores cruciais que podem enfraquecer o dólar.

Perfeito enfatiza que curvas de juros negativamente inclinadas nos EUA são indicadores fortes de crises nos mercados de capitais. Ele ainda sugere que o mercado perdeu a capacidade de gerenciar riscos ao longo do tempo. Logo, isso pode, paradoxalmente, beneficiar a economia brasileira. Nossa economia está em um momento diferente do ciclo, com juros em queda e revisões positivas na atividade econômica.

No entanto, as previsões sobre a queda do dólar em 2024 não são unânimes globalmente. O HSBC, por exemplo, prevê um fortalecimento do dólar nesse período. Segundo o banco, há perspectivas desfavoráveis para a economia global, com crescimento lento na China e desafios na Europa, o que poderia impulsionar a demanda por ativos relacionados à economia dos EUA.

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