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Justiça cancela show de R$ 700 mil com Wesley Safadão: Entenda a Polêmica

Wesley Safadão — Foto: Divulgação

Cancelamento de show em Zé Doca reflete uma decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), que suspendeu a apresentação do cantor Wesley Safadão prevista para esta quinta-feira (5). A atitude, motivada por uma alegação de uso exorbitante dos cofres públicos – no valor de R$ 700 mil, suscitou diversas reações e trouxe à tona discussões anteriores, envolvendo questões similares em outras localidades do estado.

A cidade de Zé Doca, que se preparava para celebrar seu 36º aniversário com um espetáculo musical, teve suas comemorações interrompidas por uma determinação judicial. A ordem, oriunda do TJ-MA, cancelou a performance de Wesley Safadão, gerando repercussões significativas tanto localmente quanto em outras regiões.

Em uma sentença emitida na última quarta-feira (4), o desembargador Cleones Cunha revogou uma decisão prévia, inicialmente proferida pelo juiz Marcelo Moraes Rêgo de Sousa. A alegação central para o cancelamento girou em torno da expressiva quantia que seria destinada ao cachê do cantor, considerada desproporcional diante do orçamento municipal.

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De acordo com argumentações apresentadas pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), a prefeita Josinha Cunha (PL) estaria proibida de proceder com a contratação do show. Ademais, foi estipulado que a gestora seria responsável por uma penalidade financeira diária de R$ 70 mil, caso a determinação judicial fosse descumprida.

É imperativo mencionar que este não é o primeiro caso envolvendo a proibição de shows do artista no estado. Em 2022, uma situação similar ocorreu em Vitória do Mearim, onde o TJ-MA vetou uma apresentação de Safadão, aludindo também a gastos públicos elevados. Na ocasião, a ausência de licitação para gastos acima de R$ 500 mil desencadeou a chegada do caso até o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que sustentou a suspensão por “lesão à economia”.

O caso suscita uma reflexão abrangente sobre a gestão de recursos em municípios que, paradoxalmente, enfrentam adversidades econômicas e, ao mesmo tempo, direcionam verbas vultosas para eventos festivos. A ação instaurada pelo Ministério Público, defendida pela promotora Rita de Cássia Pereira Souza, enfatiza uma notória contradição entre os elevados gastos com entretenimento e as recentes súplicas de prefeitos maranhenses, que alegam insuficiência nas arrecadações dos municípios – ilustradas na manifestação “Sem FPM não dá”.

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