A licença de operação do Metro Bank foi liberada pela Financial Services Authority UK em 5 de março de 2010, sendo o primeiro banco varejista a receber tal licença da Coroa para funcionamento em 150 anos, fato que não agradou os tradicionais banqueiros do Reino Unido.
Em 2012, o Metro Bank foi manchete ao receber aportes substanciais de US$ 200 milhões (R$ 1,028 bilhões). Uma lista de investidores, que incluiu potências como Fidelity e SAC Capital Advisors, bem como investidores imobiliários de peso de Nova York – os LeFraks e David e Simon Reubens, demonstrou sua confiança no banco, alocando recursos significativos. No mesmo ano, o Metro Bank, e mais especificamente sua sucursal em Holborn, foi notícia novamente, desta vez por ter atraído a mesma cifra de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,028 bilhões) em depósitos, conforme publicado pela revista Forbes.
Já em 2013, o Daily Telegraph divulgou a situação financeira preocupante do banco. Após um primeiro trimestre desafiador, no qual o Metro Bank experimentou uma perda de US$ 10,736 milhões (cerca de R$ 55,264 milhões), as perdas antes dos impostos já haviam ultrapassado uma cifra alarmante de US$ 122 milhões (cerca de R$ 628 milhões) em menos de três anos desde sua inauguração. No entanto, o banco assegurou que essas perdas eram esperadas e eram o resultado de suas audaciosas iniciativas de crescimento.
A trajetória financeira e operacional do Metro Bank oferece uma fascinante visão sobre os desafios e tribulações enfrentados pelos bancos no cenário econômico contemporâneo.
Para o Banco da Inglaterra (BC do Reino Unido), só existem duas opções: bancar investidores que topem assumir o controle e injetar capital ou liquidá-lo.
