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Possível acordo entre EUA e Venezuela abala mercado de petróleo

Venezuela tem eleições e pode se torna o segundo país mais pobre da região

A possibilidade de um acordo entre os Estados Unidos e a Venezuela teve um impacto significativo no mercado de petróleo nesta segunda-feira. O país é detentor das maiores reservas de petróleo do mundo, com cerca de 300 bilhões de barris.

Os futuros do petróleo Brent encerraram o dia a US$ 89,65 por barril, registrando uma queda de US$ 1,24, o equivalente a 1,4%. Já o petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caiu US$ 1,03, ou 1,2%, atingindo US$ 86,66 o barril.

De acordo com William Jackson, economista-chefe para mercados emergentes da Capital Economics, o acordo em discussão poderia impulsionar a produção de petróleo na Venezuela. Atualmente, a produção encontra-se em níveis historicamente baixos.

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O governo de Joe Biden está negociando com Nicolás Maduro em busca de um alívio nas sanções impostas ao país. Em contrapartida, os EUA propõem o compromisso de eleições mais transparentes e fiscalizadas. No próximo ano, os venezuelanos irão às urnas para eleger um novo presidente.

No entanto, Jackson observa que o setor requer investimentos significativos para restaurar a produção. Sendo assim, nenhum acordo teria um impacto imediato no déficit do mercado global de petróleo.

Além disso, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, também está em negociações com Maduro sobre a realização de eleições justas na Venezuela. O governo brasileiro expressou interesse em obter informações sobre as negociações entre o governo e a oposição venezuelana, bem como sobre as discussões em curso entre Caracas e Washington para suspender as sanções que afetam a economia e a população civil do país.

A expectativa é que os representantes de Maduro e da oposição assinem um acordo eleitoral nesta semana, o que poderia levar os Estados Unidos a conceder autorizações relacionadas ao setor petrolífero venezuelano. Tudo isso ocorre em um momento em que os preços do petróleo enfrentam pressões devido à guerra em curso entre Israel e o grupo palestino Hamas.

Um estudo da Bloomberg Economics, assinado por Ziad Daoud, economista, Galit Alstein, repórter do Tel Aviv BNews, e Bhargavi Sakthivel, especialista em pesquisa econômica, aponta que o conflito do Oriente Médio tem o potencial de elevar os preços do petróleo para US$ 150 o barril e desencadear uma recessão global, caso o conflito se alastre para outros países, como o Irã. No entanto, até o momento, traders afirmam que o conflito Israel-Hamas não parece representar uma ameaça iminente ao fornecimento de petróleo.

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