Neste domingo (22), os argentinos fora às urnas para definir o próximo presidente do país. O candidato Javier Milei que estava liderando as pesquisas de intenção de voto na Argentina, seguirá para o segundo turno contra o atual ministro da Economia, Sergio Massa.
Javier Milei, do partido de extrema-direita La Libertad Avanza, conquistou mais de 30% dos votos nas eleições primárias, etapa eleitoral que define os presidenciáveis. Milei, que se diz anarcocapitalista, defende a privatização de estatais e a dolarização da economia.
As eleições na Argentina têm um impacto significativo nas relações comerciais com o Brasil, e a escolha do novo presidente pode afetar a balança comercial, especialmente nos setores automotivo, têxtil e agropecuário. Além disso, a crise econômica argentina também influencia o investimento direto e a troca de empresários entre os dois países.
A situação econômica na Argentina é crítica, com inflação elevada e desafios econômicos significativos. O resultado das eleições e as políticas adotadas pelo novo presidente terão um impacto direto nas relações comerciais entre Argentina e Brasil.
A escolha de Javier Milei, com seu discurso de extrema-direita e políticas econômicas radicais, pode criar incertezas na região e afetar o comércio bilateral. Além disso, a crise econômica argentina tem levado a uma saída crescente de empresários brasileiros em busca de maior estabilidade. Ainda que haja esperanças de que a situação se estabilize no futuro, as eleições irão moldar o cenário econômico regional.
