No mercado financeiro nesta terça-feira (24/10), o dólar fechou abaixo de R$ 5 pela primeira vez em quase um mês. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 4,994, com uma queda de 0,46%. A última vez que o dólar foi negociado a um valor tão baixo foi em 26 de setembro, quando estava a R$ 4,98. Até agora, em outubro, o dólar acumula uma queda de 0,66%, e no ano de 2023, uma queda de 5,42%.
Por outro lado, o índice Ibovespa, da B3, apresentou recuperação, fechando a 113.762 pontos, um aumento de 0,87%. Esse crescimento foi motivado principalmente por petroleiras e mineradoras e pela entrada de capitais no Brasil.
Apesar de ter apresentado alta frente a outras moedas de países emergentes, o dólar teve queda em relação ao real. Fatores externos, como os planos da China de lançar novos estímulos econômicos, compensaram o leve aumento nas taxas de juro dos títulos do Tesouro norte-americano. Essa movimentação se deu devido ao papel da China como grande consumidor de commodities, o que acaba por beneficiar o mercado brasileiro.
O conflito entre Israel e Hamas não gerou grandes turbulências no mercado financeiro. A situação só impactaria significativamente caso houvesse expansão pelo Oriente Médio, afetando a produção de petróleo.
A arrecadação das Receitas Federais caiu pela quarta vez seguida em setembro de 2023, somando R$ 174,31 bilhões. Isso é 0,34% menos do que no mesmo mês de 2022, corrigido pelo IPCA. No entanto, de janeiro a setembro, a arrecadação totalizou mais de R$ 1,6 trilhão, um aumento real de 0,64% quando ajustado pela inflação.
A Receita Previdenciária arrecadou R$ 49 bilhões em setembro, crescendo 1,97%. Esse aumento foi influenciado por um salto de 8,30% na massa salarial e um crescimento de 32% nas compensações tributárias devido à Lei 13.670/18. Além disso, outras fontes de receita da Receita Federal somaram R$ 3,15 bilhões, crescendo 14,25%, destacando-se a arrecadação da Code-Remessas ao Exterior e a inclusão de R$ 321 milhões de um programa de redução de litígios.
A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que a demanda por combustíveis fósseis atingirá seu pico até 2030. A agência enfatiza a importância das alternativas de baixa emissão, mas reconhece desafios, como custos crescentes, gargalos de fornecimento e financiamentos caros, que afetam os projetos de energia limpa.
O STJ mudou sua postura quanto à obrigatoriedade das empresas em recuperação judicial de apresentarem a certidão negativa de débitos fiscais (CND). A ausência deste documento agora pode interromper o processo de reestruturação até que a certidão seja apresentada.
Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou otimismo na perspectiva econômica dos brasileiros. 53% esperam uma melhoria econômica nos próximos seis meses. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas em setembro, revelando opiniões mistas: 24% veem a economia atual como boa, 36% como regular e 38% como ruim ou péssima.
João Monteiro da Franca Neto renunciou ao cargo de diretor de Controle e Risco do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), seis meses após sua nomeação em 31 de maio. Wanger Rocha, diretor de Relações Institucionais do BNB, informou que a decisão de Franca Neto foi voluntária.