No mês de setembro, o Brasil registrou um aumento no número de empregos formais em cinco setores pesquisados da economia, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que viu a criação de 98.206 novos postos de trabalho, seguido de perto pelo comércio e pela indústria. No geral, a diminuição foi de 23,4% na geração de empregos formais, totalizando 211.764 postos de trabalho, conforme os dados mais recentes divulgados.
Nos serviços, a maior parte dos empregos foi gerada no ramo de informação e comunicação, assim como nas atividades financeiras e administrativas. A indústria teve um bom desempenho, especialmente na área de transformação, que registrou um saldo positivo de contratações.
A construção civil e a agropecuária também mostraram números positivos, com a última se beneficiando da colheita da cana-de-açúcar no Nordeste. Essa tendência positiva se estendeu a todas as regiões do país, com o Sudeste e o Nordeste à frente na geração de empregos.
Cada uma das 27 unidades da Federação apresentou saldo positivo na criação de empregos, com São Paulo, Pernambuco e Rio de Janeiro liderando o ranking. Em contrapartida, Amapá, Roraima e Acre tiveram os menores aumentos.
Esses dados positivos do Caged reforçam a retomada do emprego formal no Brasil, apesar das mudanças metodológicas que impedem a comparação direta com anos anteriores a 2020.
