Em uma recente divulgação feita pelo Sebrae, ficou evidente que o setor de serviços tem sido um motor robusto para a economia em termos de geração de empregos. No mês de setembro, esse segmento destacou-se pelas 68,4 mil novas vagas ofertadas pelas micro e pequenas empresas. Esses números colocam o setor comercial em uma posição secundária, com 37,3 mil oportunidades, seguido de perto pela indústria da construção, que contabilizou 19,8 mil novos postos.
A tendência se mantém quando observamos o acumulado de 2023, onde as micro e pequenas empresas continuam a ter um papel preponderante, com a criação de 590,6 mil empregos no setor de serviços, 218 mil na construção e 162 mil no comércio, como aponta o estudo.
Por outro lado, analisando as empresas de médio e grande porte, os dados de setembro mostram uma proeminência dos serviços com 26,5 mil vagas, seguidos pela indústria da transformação com 24,4 mil e pelo comércio com 6 mil. No decorrer do ano, os serviços mantêm a liderança com 177,6 mil empregos gerados, à frente da indústria da transformação com 90 mil e da construção com 26 mil.
O relatório, que foi liberado na segunda-feira (6) pelo Sebrae, baseia-se nas cifras ajustadas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Dentro do universo das micro e pequenas empresas, restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas são notáveis, gerando 11 mil empregos em setembro, enquanto o setor de construção de edifícios acompanhou com a criação de 6,6 mil vagas.
Já entre as corporações de maior porte, as atividades com maior número de contratações foram na fabricação de açúcar em bruto, que viu um aumento de 16,7 mil postos de trabalho. Isso é complementado pela locação de mão de obra temporária e serviços de limpeza, com 5,3 mil e 2,9 mil empregos gerados, respectivamente.
