No início do primeiro parágrafo: Os indicadores econômicos globais apresentaram crescimento em novembro, conforme relatório da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a instituição, o Barômetro Econômico Global Coincidente subiu 1,7 ponto, atingindo 90,8 pontos, enquanto o Barômetro Antecedente avançou 0,6 ponto, alcançando 102,7 pontos, seu nível mais alto desde setembro de 2021.
Apesar da melhora, a disparidade entre os dois Barômetros Globais permanece acima de 10 pontos pelo terceiro mês consecutivo. Aloisio Campelo Jr., pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, destaca que a economia mundial mostra resiliência no último trimestre de 2023, mas alerta para a incerteza econômica crescente devido ao conflito no Oriente Médio e ao risco de um ciclo prolongado de aperto monetário nos Estados Unidos.
Os Barômetros Globais Coincidente e Antecedente, desenvolvidos em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique, refletem o estado atual da atividade econômica e emitem sinais cíclicos de três a seis meses à frente.
Na análise regional do Barômetro Global Coincidente, a Ásia, Pacífico & África lidera com uma contribuição de 1,2 ponto, seguida pelo Hemisfério Ocidental com 0,2 ponto positivo e a Europa com 0,4 ponto.
No Barômetro Antecedente, a região da Ásia, Pacífico & África contribui com 0,3 ponto, o Hemisfério Ocidental impacta em 0,5 ponto e a Europa mostra -0,2 ponto.
A FGV destaca que todos os indicadores regionais sugerem um nível de atividade mundial ainda abaixo do normal, indicando uma retomada gradual impulsionada pelos desafios econômicos enfrentados pelos países. A percepção de aceleração da taxa de crescimento nas principais regiões é notável, com os indicadores da Europa e Hemisfério Ocidental em torno da neutralidade dos 100 pontos e os indicadores da Ásia, Pacífico & África assumindo uma posição mais otimista, conforme observado pela FGV.
