Caros líderes e membros de empresas familiares,
Fiquei a refletir pela recente entrevista com André Esteves Presidente do Conselho de Administração do BTG Pactual no jornal Valor –
‘Cenário está bom para nós, Brasil está ganhando por W.0’, diz Esteves, do BTG
- , que pinta um quadro otimista para o Brasil no cenário internacional, convido-os a uma reflexão profunda sobre a importância da
utilização de cenários econômicos no planejamento estratégico das nossas empresas famíliares. Em tempos de mudanças rápidas e incertezas econômicas globais, como as empresas familiares brasileiras podem não apenas se adaptar, mas também prosperar?
- Otimismo com a Imagem do Brasil: André Esteves ressalta que o Brasil tem uma imagem internacional positiva devido a reformas estruturais, ser um grande exportador de alimentos, e ter uma matriz energética limpa.
- Poucos Rivais Emergentes: O cenário geopolítico atual deixa o Brasil com poucos competidores emergentes, com muitos enfrentando crises internas ou tensões geopolíticas, como a Rússia, Argentina, Turquia, e China.
- Benefícios Geopolíticos: Esteves aponta que o Brasil pode se beneficiar dos deslocamentos geopolíticos e desafios climáticos globais, reorganizando cadeias produtivas em seu favor.
- Vantagens Internas: Ele sublinha que o Brasil possui um grande mercado consumidor, uma democracia consolidada, e mantém boas relações diplomáticas com a maioria dos países.
- Estabilidade Geopolítica: Esteves não acredita que os riscos geopolíticos atuais, como os conflitos na Ucrânia e entre Israel e Palestina, ou as tensões China-EUA, vão escalar significativamente devido às interdependências econômicas.
- Ciclo de Juros nos EUA: Ele prevê que o Federal Reserve está próximo do fim do ciclo de alta dos juros e que o Banco Central do Brasil tem espaço para cortes de juros sem afetar significativamente o câmbio, devido ao grande diferencial de juros entre Brasil e EUA.
- Meta Fiscal: Esteves reconhece a dificuldade de atingir o déficit zero, mas enfatiza a importância de manter o arcabouço fiscal, sugerindo que o déficit será menor que o mercado espera.
Contudo, diante dessa perspectiva, questiono: nossas empresas familiares estão verdadeiramente prontas para capitalizar essas oportunidades? Como estamos alinhando nossos planos estratégicos de negócios e familiares para jogar esse jogo internacional com maestria?
Compartilhem suas perspectivas e vamos juntos descobrir como nossas empresas familiares podem se posicionar para vencer neste jogo global.
*Opinião – Artigo Por Cicero Rocha, presidente do Instituto Empresariar.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal.