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Juros de crédito livre diminuem em outubro

Banco Central Revela Queda nas Taxas de Juros

Foto: Pixabay/Pexels
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No mês de outubro, a taxa média de juros para pessoas físicas no crédito livre registrou uma queda significativa de 1,9 ponto percentual, atingindo 55,4% ao ano, conforme as estatísticas monetárias e de crédito divulgadas pelo Banco Central. Esta diminuição é parte de uma tendência observada ao longo de 12 meses, com um recuo total de 1,2 p.p. A redução das taxas é atribuída principalmente à queda nos juros do cartão de crédito rotativo (9,5 p.p.) e do cheque especial (7,3 p.p.), enquanto o crédito pessoal não consignado observou uma redução mais modesta de 1,7p.p.

Para as empresas, a situação é ligeiramente diferente. A taxa média para pessoas jurídicas manteve-se estável em outubro, registrando 22,8% ao ano, o que representa uma leve diminuição de 0,4 p.p. em um período de 12 meses. Esses dados refletem a dinâmica do crédito livre, onde os bancos têm maior liberdade para definir as taxas de juros. A taxa média geral de juros no crédito livre em outubro foi de 42,2%, com um decréscimo mensal de 1,1 p.p.

Em termos de volume, as operações de crédito com recursos livres tiveram uma redução de 0,4% em outubro, totalizando R$3,3 trilhões. Este número, no entanto, representa um crescimento de 5% em um período de 12 meses. O crédito para empresas atingiu R$ 1,4 trilhão, marcando uma queda mensal de 1,8% e um aumento de 1,1% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

O spread bancário das novas contratações apresentou uma queda mensal de 0,9 p.p., estabilizando-se em 20,3 p.p. em 12 meses. No segmento de crédito direcionado, o volume alcançou R$ 2,3 trilhões, um aumento de 0,9% no mês e de 10,7% em 12 meses. O crédito direcionado para pessoas jurídicas totalizou R$ 788,6 bilhões, com um aumento mensal de 0,9% e anual de 9,1%, enquanto o crédito para pessoas físicas alcançou R$ 1,5 trilhão, com avanços de 0,8% e 11,6%, respectivamente.

O Sistema Financeiro Nacional registrou um volume de crédito de R$ 5,6 trilhões em outubro, um aumento modesto de 0,1% no mês. Considerando todas as novas contratações de crédito livre e direcionado em outubro, a taxa média de juros ficou em 29,7% ao ano, marcando uma diminuição de 0,8 p.p. no mês e de 0,4 p.p. em relação a outubro de 2022.

No setor não financeiro, o saldo do crédito ampliado atingiu R$ 15,6 trilhões, equivalente a 147,3% do PIB, com uma expansão de 0,9% no mês. Esse avanço é impulsionado principalmente pelos títulos de dívida e pela dívida externa. Em 12 meses, o crédito ampliado cresceu 7,7%, com destaque para os títulos de dívida e empréstimos do SFN.