A ex-presidente Dilma Rousseff foi eleita a “Mulher Economista de 2023” pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon) e os Conselhos Regionais de Economia (Corecons). Atualmente, Dilma desempenha o cargo de presidente do Banco do Brics.
Segundo o comunicado do Cofecon, a escolha reflete sua “significativa contribuição para o desenvolvimento econômico e social do país ao longo de sua carreira”. A cerimônia de entrega do prêmio está programada para 2024, coincidindo com a posse da nova diretoria do Cofecon. A entidade lançou o prêmio “Mulher Economista” em 2020 para reconhecer mulheres notáveis na área econômica. As ganhadoras anteriores foram Tânia Bacelar (2023), Esther Dweck (2022) e Denise Lobato Gentil (2020).
Os países do grupo BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, instituíram o Banco do BRICS, formalmente conhecido como Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), em 2015. O foco principal do banco reside no financiamento de projetos que abrangem infraestrutura, saneamento, energias renováveis, eficiência energética, bem como iniciativas relacionadas à infraestrutura digital e social. Sua sede está localizada em Xangai, na China. Dilma Rousseff assumiu a presidência da instituição em 28 de março de 2023.
No último dia 6 de dezembro, o Brasil assinou dois empréstimos no valor de 1,7 bilhão de dólares com o Banco dos Brics. O primeiro empréstimo de USD 500 milhões financiará o Programa Climático do BNDES para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e viabilizar ações de adaptação às mudanças climáticas. O contrato de USD 1,2 bilhão apoiará o programa de infraestrutura sustentável e assistência a estados e municípios.
“A missão do NDB é mobilizar recursos para investimentos em desenvolvimento logístico, econômico e social, expandir energias alternativas e proteger os países contra as mudanças climáticas”, afirmou Dilma Rousseff.
