Caros amigos e familiares, ao longo da minha jornada como Deputado Federal pelo Paraná, tive a honra de ser um dos protagonistas de eventos econômicos cruciais no Brasil. Um desses marcos foi o Plano Real, implementado em 1994 sob o governo de Itamar Franco. Este plano foi uma resposta decisiva aos 52 anos de hiperinflação que corroeram o salário e o poder de compra do povo brasileiro.
Iniciado com a medida provisória número 434, o Plano Real introduziu a Unidade Real de Valor (URV), fundamental na transição para a nova moeda, o real. As reformas desencadeadas por essa medida foram as mais amplas já realizadas no Brasil, com o objetivo primordial de controlar a hiperinflação, que em junho de 1994 atingiu 46,58% ao mês. Fui parte do grupo de economistas que, sob a liderança do então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, contribuiu significativamente para a idealização e implementação deste plano.
Mais recentemente, em 15 de dezembro de 2023, atingimos outro feito histórico com a aprovação da Reforma Tributária. Este evento marca um avanço ainda mais significativo que o Plano Real, pois promete por fim ao caótico sistema tributário que vem sufocando empresas, eliminando empregos, diminuindo os lucros e impedindo o crescimento econômico do Brasil.
Essas duas propostas, o Plano Real e a Reforma Tributária, foram defendidas por conciliadores como eu, que sempre lutamos por mudanças estruturais de médio e longo prazo, pensando nas futuras gerações e não apenas nas próximas eleições. Estas ações representam não apenas reformas econômicas, mas também a busca contínua por um país mais justo e próspero.
As novas gerações podem não compreender completamente o impacto dessas conquistas, mas são elas que colherão os frutos de um Brasil economicamente mais estável e equitativo.
Abraços fraternos e reformistas.
*Artigo de Opinião por Luiz Carlos Hauly – Economista Tributário e Deputado Federal (PODE-PR).