Em 2024, a Vale (VALE3) teve um início desafiador, com uma queda acumulada de 5% em suas ações. Esse cenário ocorre apesar do aumento de 55% nos ganhos do minério de Dalian em 2023. A situação reflete a expectativa de estímulos na China e a demanda incerta na região.
Entretanto, o Morgan Stanley e o Itaú BBA mantêm uma visão otimista sobre os ativos da Vale. Ambos reforçam suas recomendações de compra, com um preço-alvo de US$ 18 para 2024. O Itaú BBA ajustou levemente seu preço-alvo, considerando os novos investimentos e custos da Vale.
Impacto dos estímulos chineses
Enquanto isso, o mercado de minério de ferro, sustentado por expectativas de aumento no consumo na China, mostrou preços oscilando entre US$ 130-140 por tonelada. Os analistas projetam uma dinâmica de oferta e demanda restrita para o início de 2024.
Os preços do minério de ferro foram revisados para cima, de US$ 110 para US$ 120 por tonelada, com expectativas de um declínio do nível atual. Para 2025, a projeção aumentou de US$ 100 para US$ 105 por tonelada.
Rendimento de fluxo de caixa e dividendos
Posteriormente, analistas projetam um sólido rendimento de fluxo de caixa livre de 11% para a Vale em 2024. Espera-se que este rendimento distribua-se através de dividendos, com um yield de aproximadamente 14%.
O Morgan Stanley prevê que a Vale terá um Ebitda de US$ 21,5 bilhões em 2024, com um avanço significativo em relação ao ano anterior.
Potencial de recuperação da Vale
Ou seja, apesar dos desafios iniciais, a Vale apresenta potencial de recuperação. Um catalisador chave pode ser a resolução do caso da tragédia em Mariana, trazendo um impacto positivo nas ações.