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Impacto da China na inflação: produtos mais baratos no Brasil

A China espalha deflação e derruba preços de bens no Brasil

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A China tem influenciado a economia global, especialmente no que se refere à inflação de bens. Ao longo do último ano, diversos produtos, desde eletrodomésticos a itens de vestuário, tornaram-se mais baratos. Portanto, causou uma deflação que afeta não apenas os consumidores, mas também os bancos centrais ao redor do mundo.

A Warren Investimentos revelou que a inflação de bens industriais, que engloba produtos duráveis e semiduráveis, além de materiais de construção, registrou a menor taxa em cinco ano. As quedas de preços ocorreram em junho, setembro e novembro. Entre os produtos que ficaram mais baratos estão geladeiras, máquinas de lavar roupa, eletrônicos, itens de vestuário, pneus e bicicletas.

Segundo Andréa Ângelo, economista da Warren, a desaceleração nos preços dos bens está relacionada principalmente ao comportamento do câmbio e à inflação externa. Ela prevê que a tendência de curto prazo é que a inflação de bens continue desacelerando.

A China exerce uma influência, não apenas por competir diretamente com produtos nas prateleiras das lojas, mas também por ser um grande fornecedor de insumos utilizados por diversas indústrias. A queda nos preços na China ajuda a aliviar os custos de produção de produtos nacionais.

Os produtos industriais acabados ou intermediários representam a maior parte das importações do Brasil da China. No último ano, os preços cobrados pelos produtores na China caíram 3%, refletindo dificuldades tanto no mercado doméstico quanto nas vendas para os principais destinos comerciais, como Estados Unidos, Japão e Alemanha.

A contribuição é positiva ou negativa? 

Vários economistas acreditem que a China contribui para controlar a inflação global. Eles veem a influência nos próximos passos das autoridades monetárias como limitada, pois os bancos centrais estão mais focados na inflação de serviços, que é mais resiliente e determinada por variáveis domésticas.

Embora a China continue a desempenhar um papel importante na manutenção da inflação de bens industriais baixa, não deve ser o fator determinante para mudanças nas políticas monetárias, como cortes de juros. Contudo, os bancos centrais estão atentos aos riscos geopolíticos que podem afetar a dinâmica de preços.

M Dias Brancoconteúdo patrocinado