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Investidores pressionam setor alimentício; entenda

Pressão sobre empresas de alimentos aumenta. (Foto: David Gomes/Pexels)
Pressão sobre empresas de alimentos aumenta. (Foto: David Gomes/Pexels)

A resistência antimicrobiana é uma preocupação global que está levando a perdas econômicas estimadas em cerca de 100 trilhões de dólares e está associada a quase 5 milhões de mortes anuais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse crescente problema de saúde pública faz com que investidores exerçam cada vez mais pressão sobre empresas de alimentos.

Investidores como força de mudança

Grupos de investimento como a Fairr, o Shareholder Commons e o Cambridge Universal Owners estão por trás dessa iniciativa, buscando engajar o setor alimentício na redução do uso de antibióticos, especialmente na criação intensiva de gado. A Fairr, por exemplo, apoia-se em cerca de 370 investidores globais, gerenciando ativos combinados de 71 trilhões de dólares, para influenciar as práticas do setor.

Foco em Fast Food

Recentemente, a Fairr concentrou esforços em 12 grandes empresas de fast food da América do Norte, incluindo nomes conhecidos como McDonald’s, Yum Brands (dona do KFC e Pizza Hut) e Restaurant Brands International (dona do Burger King). Esse movimento, representando 15,2 trilhões de dólares em ativos, visa persuadir essas corporações a adotarem práticas mais sustentáveis e responsáveis no uso de antibióticos.

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Apoio de especialistas e acadêmicos

A luta contra a resistência antimicrobiana também ganha apoio acadêmico e especializado, com o Cambridge Universal Owners reunindo líderes de fundos de pensão e acadêmicos para engajar mais fundos na causa. Dame Sally Davies, enviada especial do governo do Reino Unido para assuntos relacionados à resistência antimicrobiana, destacou a importância dos investidores nessa batalha, ressaltando seu poder de influência sobre as políticas corporativas.

O envolvimento ativo de investidores na questão da resistência antimicrobiana demonstra um movimento no setor financeiro que busca um impacto positivo na saúde pública e no meio ambiente. À medida que essa pressão sobre as empresas de alimentos cresce, espera-se que mais corporações revisem e ajustem suas práticas para enfrentar esse desafio global.

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