Após o ajuste do ICMS nos combustíveis, a gasolina e o etanol viram seus preços subirem nos postos brasileiros. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) relatou que, na semana de 11 a 17 de fevereiro, o preço médio da gasolina aumentou para R$ 5,76, marcando uma alta de 0,17%. Paralelamente, o etanol teve seu preço médio elevado para R$ 3,58, refletindo um aumento de 0,85%.
Além disso, com os recentes ajustes do ICMS o diesel apresentou uma leve queda, com o preço médio recuando para R$ 5,90. Este cenário de flutuações nos preços dos combustíveis é resultado direto do reajuste de 12,5% no ICMS, aplicado sobre diesel, gasolina e etanol, medida que entrou em vigor no início de fevereiro. A decisão, tomada pelo Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz), visa ajustar os tributos em resposta à inflação.
O cálculo para identificar a opção de abastecimento mais vantajosa, seja com gasolina ou etanol, considera os respectivos preços e rendimentos. Especialistas recomendam optar pelo etanol quando seu custo é até 70% do preço da gasolina.
Desde 2021, o setor de combustíveis no Brasil passou por diversas alterações tributárias. Em um esforço para adequar-se às variações econômicas e aos preços internacionais de petróleo, a Petrobras revisou sua política de preços. A companhia afastou-se da política de paridade internacional (PPI) em maio de 2023, adotando uma estratégia que equilibra o custo de substituição do fornecedor e a manutenção do lucro.
Os preços finais ao consumidor, entretanto, são influenciados por uma série de fatores além do preço da refinaria, incluindo impostos, custos de distribuição e a margem de lucro das revendedoras. Assim, a recente alta nos preços reflete a complexa dinâmica de mercado, impostos e políticas internas das companhias, impactando diretamente os consumidores.