Economistas do mercado financeiro ajustaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, elevando-a de 1,60% para 1,68%. As informações foram divulgadas pelo Banco Central (BC) por meio do boletim “Focus“, nesta quinta-feira (22). O BC ouviu mais de 100 instituições financeiras na semana passada para analisar as projeções econômicas.
O PIB, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é um indicador importante para medir a evolução da economia. Para 2025, a previsão de crescimento econômico permanece estável em 2%, conforme indicado pelo mesmo levantamento.
Em relação à inflação, os analistas revisaram levemente para baixo as expectativas para 2024, diminuindo de 3,82% para 3,81%. Isso mantém a estimativa abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que estipula uma meta central de inflação de 3% para este ano, considerando aceitável um índice entre 1,5% e 4,5%.
Para 2025, por sua vez, a estimativa de inflação avançou, passando de 3,51% para 3,52% na última semana. O Banco Central já está focando na meta do próximo ano e nos 12 meses até meados de 2025 para definir a taxa básica de juros, visando conter a alta dos preços, o que afeta diretamente o poder de compra das pessoas, especialmente aquelas com salários menores.
Em relação à taxa de juros, os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para o final deste ano e de 2025. Atualmente em 11,25% ao ano, a taxa Selic passou por cinco reduções seguidas promovidas pelo Banco Central. A projeção para o fechamento de 2024 permaneceu estável em 9% ao ano. Assim, para o fim de 2025, a expectativa também se manteve inalterada em 8,5% ao ano.
Outras estimativas
Outras estimativas do boletim Focus para o mercado financeiro, conforme apontadas pelo Banco Central, incluem a projeção da taxa de câmbio, que subiu para R$ 4,93 para o fim de 2024, e permaneceu em R$ 5 para 2025. Quanto ao saldo da balança comercial, a previsão para 2024 aumentou para US$ 80 bilhões de superávit, enquanto para 2025 ficou estável em US$ 70 bilhões. No que diz respeito ao investimento estrangeiro direto no Brasil, a previsão para este ano permaneceu em US$ 66,5 bilhões, enquanto para 2025, subiu para US$ 75 bilhões.
