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Natura aumenta capital de sua SCD em R$ 200 milhões

Elevação de capital na sociedade de crédito direto

Natura expande capital de sua SCD em R$ 200 milhões
(Foto: Divulgação/Natura).
Natura expande capital de sua SCD em R$ 200 milhões
(Foto: Divulgação/Natura).

A empresa de cosméticos Natura anunciou um aumento no capital de sua sociedade de crédito direto (SCD), alcançando agora R$ 307,3 milhões, partindo de um investimento inicial de R$ 107,1 milhões. Esse movimento faz parte da estratégia da companhia para ampliar suas operações financeiras, incluindo a diversificação das opções de pagamento disponíveis.

O vice-presidente de serviços financeiros da Natura &Co América Latina, José Manuel da Silva, ao comentar sobre a formação da SCD, salientou a intenção de explorar amplamente as funcionalidades do Pix. Ele mencionou que, até aquele momento, a companhia operava principalmente no crédito mercantil. No entanto, a obtenção da licença de SCD tinha o propósito de ampliar as opções disponíveis.

Avanços no Natura Pay

Desde o lançamento do Natura Pay, uma conta digital introduzida em 2020, a plataforma conseguiu registrar 685 mil clientes até o fim do terceiro trimestre de 2023. O volume total de pagamentos (TPV) nesse período alcançou R$ 28,2 bilhões, um aumento de 1,8 vezes em relação ao ano anterior. Esse resultado demonstra a capacidade da Natura de processar todas as transações de venda direta e e-commerce no Brasil através da plataforma.

Capital aumentado por outras empresas

O aumento de capital em SCD não se limita à Natura, com várias outras empresas seguindo essa tendência. A C&A, por exemplo, elevou o capital de sua SCD, C&A Pay, para R$ 87,7 milhões. Aumentos similares foram observados em SCDs de outras companhias, incluindo DM, Lend, A55, além de incrementos no capital de instituições financeiras como Superbid, Mercado Pago, Celcoin, Banco Senff, Banco Random, Banco XCMG, Banco Volkswagen e a financeira Efi.

Novas autorizações do BC

O Banco Central tem autorizado o funcionamento de novas entidades financeiras, refletindo a expansão do setor de SCDs e instituições de pagamento. Empresas como a 321, com sede em Porto Alegre, e a A27, em Flores da Cunha, receberam autorizações para operar, destacando-se por seus serviços financeiros digitais específicos. A PagHiper, de Paranavaí, também foi autorizada a atuar como instituição de pagamento.